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Norma ISO 14064 e sua aplicação Global para inventários e projetos de GEE

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ENTENDENDO OS REQUISITOS DE VERIFICAÇÃO DE 
INVENTÁRIOS DE GASES DE EFEITO ESTUFA
UMA DISCUSSÃO SOBRE A ESTRUTURA DA NORMA ISO 14064 E SUA APLICAÇÃO GLOBAL PARA 
INVENTÁRIOS E PROJETOS DE GEE
AGOSTO DE 2011
AUTORES
Fabian Peres Gonçalves
Gerente de Negócios da SGS ICS, Programa Brasileiro de Mudança Climática 
Stephen Pao
Gerente Global de Desenvolvimento de Negócios de Sustentabilidade da SGS
1
O aquecimento global está se tornando 
cada vez mais aparente. Nos últimos dez 
anos, de 2001 à 2010, as temperaturas 
globais subiram 0.46°C em relação 
à média entre 1961 e 1990. Este 
aumento está 0.03°C acima da média 
entre 2000 e 2009, é o valor mais alto 
já registrado para um período de 10 
anos, de acordo com a Organização 
Mundial de Meteorologia, que é a voz 
de autoridade do Sistema das Nações 
Unidas sobre Tempo, Clima e Água. “Os 
dados de 2010 confirmam a tendência 
de aquecimento significativo da Terra em 
longo prazo,” reiterou o Secretário-Geral 
do WMO Michel Jarraud, “Os dez anos 
mais quentes já registrados ocorreram a 
partir de 1998.”
A Norma ISO 14064:2006 e o Protocolo 
de Gases de Efeito Estufa (GEE) foram 
lançados como solução para a falta 
de clareza e consistência em uma 
variedade de abordagens por governos 
e organizações para prestar contas a 
respeito das emissões e remoções de 
GEE. A Organização Internacional de 
Normalização (ISO) é uma organização 
global com sede em Genebra, na 
Suíça, com 163 países-membros e 
18.500 Normas ISO atualmente que 
proporcionam benefícios tecnológicos, 
econômicos e sociais. 
O Dr. Chan Kook Weng, do grupo de 
trabalho da ISO que desenvolveu a 
norma ISO 14064, explica, “a meta 
da ISO é fornecer um conjunto de 
requisitos não-ambíguos e verificáveis 
ou especificações para organizações 
de apoio e proponentes de projetos 
de redução de emissões de GEE. A 
ISO 14064 proporcionará clareza e 
consistência entre aqueles que relatam 
as emissões de GEE e as partes 
interessadas.”
A ISO 14064:2006 é dividida em três 
partes:
•	 ISO 14064-1 – Especificação com 
orientações em grau organizacional 
para quantificação e reporte das 
emissões e remoções de GEE.
•	 ISO 14064-2 – Especificação com 
orientações em grau de projetos 
para quantificação, monitoramento e 
relatório de reduções da emissões de 
GEE e aumento de remoções.
•	 ISO 14064-3 – Especificação 
com orientações para validação e 
verificação de declarações de GEE 
que buscam verificar os inventários 
desenvolvidos pela ISO 14064-
1 e validar e confirmar projetos 
desenvolvidos pela ISO 14064-2.
I. SUMÁRIO EXECUTIVO
I. SUMÁRIO EXECUTIVO 1
II. INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA 3
III. INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA – NORMAS 5
IV. SOLUÇÃO GLOBAL PARA INVENTÁRIOS DE GASES DE EFEITO ESTUFA 8
V. VERIFICAÇÃO DE GEE E GESTÃO DE ENERGIA 9
VI. CONCLUSÃO 9
CONTEÚDO 
RESUMO
Este documento dá uma introdução aos requisitos da especificação de Inventários de Gases de Efeito Estufa. 
Não se pretende ser uma explicação completa das normas de validação e verificação, requisitos relacionados, 
ou regulamentações de implementação. Ao invés disso, busca promover a compreensão da norma e permitir às 
organizações estabelecer o sistema, processos e projetos, necessários para quantificar e gerenciar gases de efeito estufa.
2
3
O QUE SÃO GASES DE EFEITO ESTUFA?
Uma variedade de componentes 
químicos que agem como gases de 
efeito estufa podem ser encontrados 
na atmosfera do planeta. Estes gases 
permitem que a luz do sol entre 
livremente na atmosfera e então 
bloqueiem a radiação infravermelha 
(calor) que reflete de volta da superfície 
da Terra. Os gases de efeito estufa 
(algumas vezes abreviados por GEE) que 
são mais abundantes na atmosfera do 
planeta incluem: vapor d’água, dióxido de 
carbono, metano, óxido nítrico e ozônio. 
Enquanto alguns GEE são decorrentes de 
processos naturais, outros são cada vez 
mais resultantes diretos das atividades 
humanas. Estes incluem principalmente:
•	 Dióxido de Carbono (CO²) – o dióxido 
de carbono é responsável por mais 
de 60% dos efeitos intensificados 
de efeito estufa e entra na atmosfera 
devido à queima de combustíveis 
fósseis (petróleo, gás natural e carvão), 
resíduos sólidos, árvores e produtos 
madeireiros, bem como resultado de 
outras reações químicas (por exemplo: 
fabricação de cimento). Estima-se 
um aumento na atmosfera relativo ao 
nível de dióxido de carbono da ordem 
de mais de dez por cento a cada vinte 
anos. Se continuada, a concentração 
dióxido de carbono poderá aumentar 
até o dobro, ou o triplo, dos níveis pré-
industriais no século XXI. 
•	 Metano (CH4): O metano ainda 
chama pouca atenção nas percepções 
públicas de GEE, uma vez que 
manchetes se concentram nas 
emissões de CO². No entanto, o 
metano é responsável por um quinto 
do aumento dos efeitos estufa e 
está na categoria 23 em potencial 
de aquecimento global (GWP). Isto 
significa que o metano possui 23 vezes 
o efeito que CO² tem em capturar o 
calor na atmosfera; logo, uma tonelada 
de metano na atmosfera equivale a 23 
toneladas de CO². O metano possui 
um papel crucial no aquecimento 
global e ainda há muitas incógnitas 
científicas sobre esse gás.
•	 Óxido Nítrico (N²O): Os níveis de 
óxido nítrico estão aumentando 
numa taxa de 0.2 a 0.3% ao ano, 
com um aumento geral de dezessete 
por cento nas taxas atmosféricas 
desde 1750. A liberação natural de 
óxido nítrico dos oceanos do mundo 
corresponde à maioria das emissões, 
enquanto os efeitos humanos incluem: 
conversão do uso de terras, queima 
de combustíveis fósseis, queima 
de biomassa e fertilização do solo. 
Óxido nítrico tem categoria 310 em 
GWP e suas emissões são difíceis 
de mensurar com precisão, o que 
significa que pesquisas extensas ainda 
precisam ser feitas para este GEE. 
•	 Hidrofluorcarbonetos (HFCs), 
Perfluorcarbonetos (PFCs) e 
Hexafluoreto Sulfúrico (SF6): estes 
são poderosos gases de efeito estufa 
que são resultantes de uma variedade 
de processos industriais. Gases 
fluoretados são usados às vezes para 
substâncias redutoras da camada 
de ozônio (isto é: CFCs, HCFCs, 
e halogênicos). Estes gases são 
tipicamente liberados na atmosfera em 
quantidades menores; no entanto, eles 
são gases de efeito estufa potentes. 
Por exemplo, o índice de GWP de 
alguns deles pode ser tão alto quanto 
920. Além de ter um GWP alto, eles 
também possuem vida atmosférica 
extremamente longa, resultando num 
acúmulo essencialmente irreversível na 
atmosfera Terrestre. 
COMO FUNCIONAM OS INVENTÁRIOS 
DE GASES DE EFEITO ESTUFA?
Inventários de efeito estufa são 
inventários de emissões das quantidades 
de GEE liberados na atmosfera ou 
retirados dela. Eles incluem também 
quaisquer informações de histórico sobre 
as atividades diretamente atribuídas 
às alterações dos níveis de GEE. Os 
inventários se concentram nas emissões 
de GEE naturais e naquelas geradas 
por seres humanos (antropogênicas) 
e incluem não apenas emissões de 
categorias-fonte, mas também remoções 
de poços de carbono (também chamadas 
de sequestro de carbono). Os índices 
de potencial do aquecimento global, 
ou GWP, serão caracterizados nos 
inventários e usados para combinar as 
emissões de vários GEE em um único 
valor de peso das emissões. 
Governos, criadores de políticas, 
empresas, o público e grupos com 
interesses especiais fazem uso de 
inventários de GEE para entender as 
emissões-fonte, rastrear tendências e 
desenvolver estratégias para políticas 
de redução de GEE. Organismos 
regulatórios e as maiores corporações 
contam com os inventários para rastrear 
registros de conformidade e manter 
taxas admissíveis de emissão. O Painel 
Intergovernamental sobre Mudança 
Climática (IPCC) publica metodologias 
internacionalmente aceitas para 
inventários que servem como base 
para todos os inventários de GEE, 
assegurando que eles são comparáveis e 
compreensíveis.
O Painel Intergovernamental sobre 
Mudança Climática (IPCC) lidera 
um organismo internacional com a 
tarefa de produzirinventários para a 
avaliação de mudanças climáticas. O 
IPCC foi estabelecido pelo Programa 
Ambiental das Nações Unidas (PANU) 
e a Organização Meteorológica Mundial 
(WMO), e é endossado pela Assembléia 
Geral das Nações Unidas. Ele é um 
organismo científico com um mandato 
para proporcionar ao mundo uma visão 
científica clara sobre o estado atual 
de conhecimento sobre mudanças 
climáticas e seus impactos ambientais e 
sócio-econômicos em potencial. 
Exemplos-chave de inventários de GEE 
incluem:
•	 Todos os países do Anexo I do 
Protocolo de Kyoto devem produzir 
um relatório anual sobre as emissões 
e poços de GEE (de acordo com a 
Convenção-Quadro das Nações Unidas 
sobre Mudança Climática).
•	 Exige-se que governos nacionais, 
pelo UNFCCC, ou Protocolo de Kyoto, 
devam submeter inventários anuais de 
todas as emissões de GEE geradas 
 
II. INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO 
ESTUFA
4
por fatores humanos das fontes e 
remoções de poços.
•	 Para inventários nacionais, o Protocolo 
de Kyoto inclui requisitos adicionais: 
um inventário de reporte e uma 
análise anual de inventários para a 
determinação da conformidade com os 
Artigos 5 e 8 do Protocolo.
•	 O Mecanismo de Desenvolvimento 
Limpo do Protocolo de Kyoto possui 
desenvolvedores de projeto que 
preparam inventários, como parte das 
linhas de base de seus projetos.
•	 Inventários de gases de efeito estufa 
preparados por corporações e outras 
entidades para rastrear o progresso em 
direção ao atendimento das metas de 
redução de emissões.
•	 Projetos científicos (por exemplo, 
Projeto Vulcan – um inventário 
abrangente Norte-Americano de 
emissões de gases de efeito estufa 
oriundo da queima de combustíveis 
fósseis) que investiga a troca total na 
rede net carbono. 
QUAL É O FUTURO DOS NÍVEIS DE 
EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA?
O futuro dos níveis de emissão de 
GEE é incerto e há mais de quarenta 
cenários globais futuros existentes, 
projetando tanto o aumento queda 
dos GEE. Contudo, no geral, Moira et 
al, em seu documento de 2001, que 
analisa a literatura sobre GEE, entitulado 
“Cenários e Implicações da Mitigação 
das Emissões de Gases de Efeito 
Estufa”, descobriu que a intervenção 
governamental é a chave para os níveis 
de GEE. É provável que níveis baixos de 
intervenção governamental conduzam 
a níveis crescentes de GEE, enquanto 
níveis mais altos de intervenção 
governamental provavelmente garantirão 
a queda dos níveis de GEE. 
Muitos outros fatores afetam as 
estimativas das emissões futures com um 
progresso no desenvolvimento sócio-
econômico em países em desenvolvimento 
que é de suma importância. Países em 
desenvolvimento ainda respondem por 
níveis relativamente baixos de emissões, 
ao contrário dos níveis de emissões 
combinadas dos EUA e UE que contribuem 
com mais de 50% de todas as emissões 
de GEE em todo o mundo.
Fatores tecnológicos, disponibilidade 
de recursos de combustíveis fósseis, 
crescimento populacional, mudanças 
no uso de terras e as alterações globais 
no uso de energia (por exemplo: co-
viaturagem, práticas de deslocamento, 
alojamento, uso de eletricidade e 
reciclagem) terão um impacto significativo 
sobre os níveis de emissões de GEE. 
Dos seis cenários “marcadores” do IPCC 
SRES, modelos sugerem que, até 2100, 
o aumento da concentração de CO² na 
atmosfera poderá variar entre 90 e 250% 
em comparação com o ano de 1750.
A pergunta que também foi feita é o 
que constitui um nível “seguro” para 
a concentração de GEE na atmosfera 
pela Comissão Regulamentar Nuclear 
(NRC). Todavia, esta pergunta é difícil de 
responder com precisão, uma vez que ela 
conta com julgamentos de valor do que 
seria “risco aceitável” para o bem-estar 
humano. O que não está em questão, 
no entanto, é a visão científica atual, 
defendida pela NRC e demais institutos, 
de que são as atividades humanas as 
maiores responsáveis pelo aumento 
observado da temperatura média global 
(“aquecimento global”) desde meados 
do século XX, juntamente com a visão 
comumente defendida de que se espera 
que o aquecimento antropogênico 
(gerado por humanos) do clima continue 
a aumentar ao longo e após o século XXI. 
III. III. INVENTÁRIO DE GASES 
DE EFEITO ESTUFA – NORMAS
A NORMA ISO 14064: BUSCA 
A norma ISO 14064 é uma das mais 
novas da família ISO 14000 de normas 
internacionais e se concentra na gestão 
ambiental. A ISO 14064 é dividida em 
três partes individuais que agem como 
normas únicas ou podem ser combinadas 
para atender requisitos específicos de 
contabilização e verificação de GEE. 
A norma ISO 14064 fornece uma estrutura 
de princípios e abordagens normalizadas 
para o preparo e produção de inventários 
de GEE. Isto dá a governos e indústria 
um conjunto integrado de ferramentas 
contáveis e verificáveis de boas práticas 
na quantificação e reportagem das 
emissões e de suas reduções. A norma 
também facilita o desenvolvimento e 
implementação de projetos de GEE, por 
meio da disponibilização de informações 
pertinentes de requisitos voluntários 
ou obrigatórios de projetos de GEE à 
empresas. O propósito geral é aumentar 
a consistência e transparência da 
contabilização e reportagem de GEE 
por meio do auxílio a programas de 
apoio concentrados na redução das 
emissões de gases de efeito estufa e sua 
comercialização.
5
Escopo Norma de Referência
Organização
ISO 14064 Parte 1 – Especificação e orientação a organizações para quantificação e 
elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa
Projetos
ISO 14064 Parte 2 – Especificação e orientação a projetos para quantificação, 
monitoramento e elaboração de relatórios das reduções de emissões ou da 
melhoria das remoções de gases de efeito estufa
Validação e Verificação
ISO 14064 Parte 3 – Especificação e orientação para validação e verificação de 
declarações relativas a gases de efeito estufa
Acreditação
ISO 14065 – Gases de efeito estufa: especificações para os organismos de 
validação e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação ou outras 
formas de reconhecimento.
NORMAS ISO DE MUDANÇA CLIMÁTICA 
DESENVOLVIMENTO DAS NORMAS ISO 14064 E ISO 14065 
A NORMA ISO 14064: PROCESSO DE 
DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento da norma ISO 14064, 
completado em Março de 2006, incluiu 
a opinião de mais de 175 especialistas, 
representantes de 45 países, e foi 
realizada em um período de quatro anos. 
A norma reconheceu a falta de padrões 
internacionais e a consistência no reporte 
da questão ambiental representada pela 
mudança climática. Para superar isto, a 
ISO formou um grupo de trabalho para 
definir como quantificar e relatar as 
emissões de GEE de uma organização. 
Ele se concentrou também em como 
os relatórios de GEE poderiam ser 
verificados, bem como tecnicamente 
rigorosos, mas permanecendo neutros 
quanto à política. Isto foi uma importante 
inclusão, uma vez que a norma poderia 
então ser aplicável, independente de 
políticas de mudança climática deste 
ou daquele determinado país (ou sua 
participação no Protocolo de Kyoto das 
NU). Em agosto de 2006, o Instituto 
Nacional Americano de Normas aprovou 
a ISO 14064 como uma Norma Nacional 
Americana, e com isso, junto com a 
reputação de neutralidade política da 
ISO 14064, significa que a norma 
é compatível com muitos outros 
programas de GEE em todo o mundo.
ISO TC 207 GESTÃO AMBIENTAL 
Grupo de Trabalho 5 responsável 
pelo desenvolvimento da norma 
ISO 14064 
Grupo de Trabalho 6 responsável 
pelo desenvolvimento da norma 
ISO 14065
Fonte: ISO (Organização Internacional para Padronização)
A NORMA ISO 14064: 
ESTRUTURA DA PARTE 1 
A ISO 14064 Parte 1 fornece um 
modelo às organizações para que 
estabeleçam um processo de 
quantificação das emissões de GEE 
para o inventário. O modelo oferece à 
organização um modo de demonstrar 
sua integridade ambiental com clareza e 
consistência, tanto para usuários quanto 
para partes interessadas. Isto permite à 
organização aumentar sua credibilidade 
ao ser vista comotransparente em 
todos os aspectos da reportagem de 
GEE, enquanto auxilia na identificação 
e rastreamento de quaisquer metas 
de desempenho ou progresso 
estabelecidas, e assegura estratégias 
de GEE ao reduzir emissões e minimizar 
riscos corporativos. 
A Norma ISO 14064: Parte 1 – 
Organizações 
A norma inclui as seguintes cláusulas:
1. Escopo 
2. Termos e Definições 
3. Princípios 
4. Projeto e Desenvolvimento de 
Inventários de GEE
4.1 Limites Organizacionais 
4.2 Limites Operacionais 
4.3 Quantificação das Emissões e 
Remoções de GEE
5. Componentes de um Inventário de 
GEE 
5.1 Emissões e Remoções de GEE 
5.2 Atividades Organizacionais para 
reduzir as Emissões ou aumentar 
as Remoções de GEE 
5.3 Inventário de GEE do Ano Base 
5.4 Avaliação e Redução de Incertezas 
6. Gestão da Qualidade do Inventário 
de GEE 
6.1 Gestão de Informações sobre GEE
6.2 Retenção de Documentos e 
Manutenção de Registros
7. Relatório de GEE 
7.1 Propósito do Relatório de GEE
7.2 Planejamento do Relatório de GEE
7.3 Conteúdo do Relatório de GEE 
8. Papel das Organizações nas 
Atividades de Verificação 
8.1 Geral
8.2 Preparando-se para a Verificação 
8.3 Gestão da Verificação 
Anexo A – Consolidação dos dados em 
nível de instalação para grau organizacional 
Anexo B – Exemplos de outras emissões 
indiretas de gases de efeito estufa
Anexo C – Potencial de Aquecimento 
Global dos Gases de Efeito Estufa
6
A NORMA ISO 14064: ESTRUTURA DAS PARTES 1, 2 E 3 
ISO 14064 – ParTe 1 
Projeto e Desenvolvimento de 
Inventários de GEE de organizações
ISO 14065 
Especificações para os organismos 
de validação e verificação
ISO 14064 – ParTe 2 
Projeto e Implementação 
de projetos de GEE
DeclaraçãO De Gee 
Verificação
PROCESSO DE VERIFICAÇÃO
Nível de confiança consistente com 
os requisitos do usuário pretendido
ISO 14064 – ParTe 3
DeclaraçãO De Gee 
Validação e/ou Verificação
PROCESSO DE VALIDAÇÃO 
E VERIFICAÇÃO
Documentação do inventário 
de GEE e Relatórios
Documentação do inventário 
de GEE e Relatórios
Fonte: ISO (Organização Internacional para Padronização)
7
A NORMA ISO 14064: 
ESTRUTURA DA PARTE 2
A ISO 14064 Parte 2 auxilia organizações, 
governos, proponentes de projetos e 
partes interessadas em todos os aspectos 
de projetos de GEE ou atividades com 
base em projetos. Esta norma facilita o 
monitoramento dos cenários de linha 
de base de projetos de acordo com o 
desempenho de projetos e assegura que 
todo o reporte seja validado e confirmado. 
A norma se aplica a projetos de MDL/JI 
dentro do contexto do Protocolo de Kyoto, 
projetos de MDL/JI dentro do contexto de 
programas de comércio de emissões (EU 
ETS) e outros projetos de GEE dentro do 
contexto de programas de comércio de 
emissões em diferentes países.
A Norma ISO 14064: Projetos
A norma inclui as seguintes cláusulas:
1. Escopo
2. Termos e Definições 
3. Princípios
4. Introdução aos Projetos de GEE
5. Requisitos para Projetos de GEE
5.1 Requisitos Gerais 
5.2 Descrição do Projeto 
5.3 Identificação das Fontes, Poços e 
Reservatórios de GEE pertinentes 
ao Projeto 
5.4 Determinação do Cenário-Base 
5.5 Identificação das Fontes, Poços 
e Reservatórios de GEE para o 
Cenário-Base
5.6 Seleção das Fontes, Poços 
e Reservatórios de GEE para 
Monitoramento e Estimativa 
das Emissões e Remoções de 
GEE
5.7 Quantificação das Emissões e 
Remoções de GEE
5.8 Quantificação das Reduções 
de Emissões e Aumento das 
Remoções
5.9 Gestão da Qualidade de Dados 
5.10 Monitoramento do Projeto de GEE
5.11 Documentação do Projeto de GEE
5.12 Validação e/ou Confirmação do 
Projeto de GEE
5.13 Reporte do Projeto de GEE
Anexo A – Orientações sobre o Uso 
desta Parte da ISO 14064
Anexo B – Potencial de Aquecimento 
Global dos Gases de Efeito Estufa
 A NORMA ISO 14064: 
ESTRUTURA DA PARTE 3
A ISO 14064 Parte 3 oferece um 
processo para a verificação das 
declarações de GEE, tais como o 
relatório do inventário de GEE de uma 
organização. A base para isto vem de 
boas práticas encontradas nos setores 
de contabilidade financeira e auditoria 
ambiental. As práticas de verificação 
a partir de esquemas emergentes 
de GEE, tais como o Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo do Protocolo 
de Kyoto, também ajudaram a formas 
os princípios para auxiliar em quaisquer 
interpretações necessárias ao conduzir 
uma verificação de GEE pela ISO 14064. 
A Norma ISO 14064: Parte 3 – 
Validação E Confirmação 
A norma inclui as seguintes cláusulas:
1. Escopo 
2. Termos e Definições 
3. Princípios
4. Requisitos de Validação e 
Confirmação 
4.1 Validadores ou Verificadores 
4.2 Processo de Validação e 
Confirmação 
4.3 Nível de Garantia, Objetivos, 
Critérios e Escopo de Validação 
ou Confirmação
4.4 Abordagem de Validação ou 
Confirmação
4.5 Avaliação do Sistema de 
O proponente deveria consideres essas inter relações para planejar e implementar o projeto de GEE
CONSULTA AS PARTES INTERESSADAS 
Comunicação com as partes 
interessadas
NORMA RELEVANTE 
Critérios reconhecidos, regras, 
metodologias, equipamentos
ISO 14064 – PARTE 2 
Requisitos gerais do processo de 
auditoria
MERCADOS PARA 
UNIDADES DE GEE
PROGRAMA DE GEE APLICÁVEL 
Requisitos adicionais, critérios, 
regras e políticas
LEGISLAÇÃO RELEVANTE
GUIA DE BOAS PRÁTICAS 
Critérios reconhecidos, 
metodologias, ferramentas 
e orientações
A NORMA ISO 14064: PARTE 2 – PROJETOS
Fonte: ISO (Organização Internacional para Padronização)
8
Informações sobre GEE e seus 
Controles
4.6 Avaliação dos Dados e 
Informações sobre GEE 
4.7 Avaliação de acordo com 
os Critérios de Validação ou 
Confirmação
4.8 Avaliação da Declaração de GEE 
4.9 Declaração de Validação e 
Confirmação
4.10 Registros de Validação e 
Confirmação
4.11 Fatos descobertos após a 
Validação e Confirmação
Anexo A – Orientações sobre o Uso 
desta Parte da ISO 14064
IV. SOLUÇÃO GLOBAL PARA INVENTÁRIOS 
DE GASES DE EFEITO ESTUFA 
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE 
VERIFICAÇÃO DO INVENTÁRIO DE GEE?
A ISO 14064 e o processo de verificação 
do Protocolo de GEE consistem nos 
seguintes passos:
•	 Passo A – A SGS lhe providencia 
uma proposta com base no porte e 
natureza da sua organização. Após 
o aceite sua organização poderá 
prosseguir à auditoria. 
•	 Passo B – Você poderá solicitar à SGS 
que realize uma “pré-auditoria” (favor 
notar: a SGS pode prover uma pré-
auditoria única que pode ser realizada 
independentemente de quaisquer 
atividades de verificação) para 
receber uma indicação da prontidão 
do sistema de sua organização para 
a auditoria. Este estágio é opcional, 
ainda que ele geralmente é útil na 
identificação de fragilidades no seu 
sistema e na construção de confiança 
antes da auditoria formal.
•	 Passo C – A primeira parte da 
auditoria formal é o Estágio 1 “Análise 
Documental e e Estratégica & Avaliação 
de Riscos”. Isso nos permite avaliar 
a conformidade de seu sistema 
documentado com os requisitos da 
norma. Só então somo capazes de 
entender melhor a natureza de sua 
organização e planejar o restante 
da auditoria da forma mais eficaz 
possível. Inicialmente, examinamos 
os elementos-chave do sistema para 
definir a abordagem de verificação no 
Estágio 2. Você receberá um relatório 
das constatações após este estágio 
com a identificação de quaisquer pontos 
de preocupação ou não-conformidades 
observadas, para que você possa tomar 
ações imediatas, se necessário.
•	 Passo D – Este é o Estágio 2 do 
processo de auditoria. A auditoria inclui 
entrevistas com você, seus colegas 
e um exame de seus registros. A 
observação de suas práticas de trabalho 
determina quão conformes são seus 
processos reais dentro da norma e 
dentro de seu próprio sistema de 
documentação. Ao final deste estágio, 
apresentaremos as constatações da 
auditoria, que são classificadas como a 
seguir: “solicitação de esclarecimento”, 
“solicitação de ação corretiva”, ou 
“solicitação de ações posteriores”. Esta 
classificação, juntamente com outras 
observações, criarão o relatóriocompleto 
para o Estágio 2. Assim que você tiver 
tratado os pontos destacados, a fim 
de encerrar todas as constatações, 
uma revisão técnica da auditoria será 
conduzida então por um gerente de 
certificação autorizado pela SGS para 
confirmar a emissão da declaração.
VERIFICATION PROCESSES
eTaPa a
Assinatura do 
Contrato
eTaPa B
Pré Auditoria 
Opcional
eTaPa c
Auditoria 
Estágio 1
eTaPa D
Auditoria 
Estágio 2
Emissão da 
Declaração na 
conclusão da 
auditoria bem 
sucedida
Ações e 
Encerramento de 
não conformidades 
idendificadas
9
V. VERIFICAÇÃO DE GEE 
E GESTÃO DE ENERGIA
COMO INVENTÁRIO E VERIFICAÇÃO DE GEE PODEM AUXILIAR NA GESTÃO DA EFICIÊNCIA E DESEMPENHO ENERGÉTICO?
A norma ISO proporciona uma abordagem padronizada e princípios para qualificar um inventário de GEE em apoio a um sistema 
de gestão de energia. A gestão das emissões de GEE, tanto voluntária quanto obrigatória, e a preparação e implementação de um 
sistema de gestão de energia estratégico (por meio da ISO 50001) contam com reporte precisão dentro do processo de auditoria. 
A introdução ao inventário de GEE e sistema de gestão de energia permite às organizações concentrarem-se não apenas nas 
reduções das emissões, mas também na identificação de perigos e quantificação das fontes de emissão de energia, tais como 
eletricidade, calor, vapor e combustíveis (fósseis e/ou renováveis). 
Isto leva a uma quantificação clara das emissões de GEE relacionadas com as atividades da empresa, diretas e indiretas, e a 
implementação eficaz da melhoria da eficiência, bem como a redução das emissões de GEE.
VII. CONCLUSÃO 
A norma ISO 14064 e o Protocolo de GEE combinam os benefícios de uma ferramenta de gestão de negócios e processos com a 
transparência e credibilidade dos inventários de GEE quanto à reportagem. Clientes globais exigem cada vez mais prestação de contas 
sobre a redução das emissões de GEE, podem ver a ISO 14064, e sua estatura independente, como uma fonte crível e confiável de 
informações. O processo de verificação prove assistência às organizações para o estabelecimento, implementação ou aprimoramento 
do sistema de inventários de GEE e, a aplicação global da norma ISO 14064 contribui para uma maior competitividade e um impacto 
positivo sobre a mudança climática. 
10
SOBRE OS AUTORES
Fabian Peres Gonçalves 
Gerente de Negócios da SGS ICS, Programa 
Brasileiro de Mudança Climática
Fabian Gonçalves é Auditor Líder e 
Coordenador Técnico do Programa 
Brasileiro de Mudança Climática da SGS. 
Fabian Gonçalves possui mais de 
cinco anos de experiência em projetos 
relacionados com mudança climática, 
com envolvimento no projeto do 
Protocolo de Kyoto com base em 
Mecanismos de Desenvolvimento 
Limpos, diversos projetos voluntários, 
bem como avaliações tanto nacionais 
quanto internacionais.
Fabian Gonçalves atualmente atua 
como Gerente de Desenvolvimento de 
Negócios da SGS.
Fabian Gonçalves é formado pela 
Universidade Oswaldo Cruz em 
Engenharia Química. 
fabian.goncalves@sgs.com
Stephen Pao 
Gerente Global de Desenvolvimento de Negócios de 
Sustentabilidade da SGS
Stephen Pao ocupa o cargo de Gerente 
Global de Desenvolvimento de Negócios 
do Departamento de Certificação de 
Sistemas e Serviços da SGS. 
Stephen Pao atualmente está envolvido 
com o Desenvolvimento de Novos 
Produtos de Sustentabilidade. 
Stephen Pao liderou o apoio regional e 
global, técnico e de acreditação, bem 
como o desenvolvimento de novos 
negócios em Sistemas de Gestão 
Ambiental, Sistemas de Gestão 
Integrados e Sistemas de Gestão da 
Segurança para a SGS Taiwan Ltda. nos 
últimos 10 anos.
Stephen Pao é formado pela 
Northwestern University, com Mestrado 
em Engenharia Ambiental.
SOBRE A SGS
A SGS é a empresa líder mundial 
em inspeções, verificações, testes 
e certificações. Reconhecida como 
referência global de qualidade e 
integridade, empregamos mais de 64.000 
pessoas e operamos uma rede de mais de 
1.250 escritórios e laboratórios em todo o 
mundo. Olhamos além das expectativas 
de clientes e da sociedade, a fim de 
prestar serviços de liderança ao mercado 
onde quer que sejam necessários.
Ser parceiro da SGS abre portas para a 
realização de processos ainda melhores, 
pessoas cada vez mais habilidosas e 
talentosas, cadeias de fornecimento 
consistentes e conformes e relações 
mais sustentáveis com clientes, o que 
proporciona vantagens competitivas 
rentáveis. 
Nós temos uma história de realização 
e execução bem sucedida de projetos 
internacionais complexos de larga escala. 
Com presença em todas as regiões ao 
redor do planeta, nosso pessoal fala o 
idioma e entende a cultura do mercado 
local, além de operar globalmente de 
forma consistente, confiável e eficaz. 
A SGS é o organismo independente 
líder em ajudar organizações a melhorar 
seu desempenho relacionando com o 
desenvolvimento sustentável. Somos o 
líder global em certificação de Sistemas 
de Gestão Ambiental (ISO 14001) e 
verificação de mudança climática e o 
organismo de certificação com maior 
númer ode acreditações.
PARA MAIS INFORMAÇõES, VISITE 
www.SGS.COM OU ENVIE UM E-MAIL 
PARA SUSTAINABLE-DEVELOPMENT@SGS.COM
NOTA DE DIREITOS AUTORAIS
As informações contidas neste documento representam a visão atual da SGS SA sobre os assuntos discutidos a partir da data de publicação. Devido ao fato da SGS ter de 
responder às condições mutáveis do mercado, isso não deve ser interpretado como um compromisso da parte da SGS, e a SGS não pode garantir a precisão de quaisquer 
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A SGS poderá ter patentes, aplicações de patentes, marcas registradas, direitos autorais, ou outros direitos de propriedade intelectual que cubram o tema deste 
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