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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>728</p><p>1436</p><p>menciona a questão sobre o prazo, que é característico dos contratos de concessão. Dessa forma,</p><p>mostram-se nos contratos de permissão dos serviços públicos como não sendo possível a</p><p>encampação, por conta de os contratos com permissionários não ficarem vinculados a prazos, já que</p><p>se dão por prazo indeterminado e, também, o fato de que a qualquer momento a Administração</p><p>possa retomar os serviços, uma vez que uma das características desses contratos é a precariedade,</p><p>ou seja, a qualquer momento pode a Administração encerrar o contrato, não havendo necessidade</p><p>do instituto da encampação e todos os seus procedimentos.</p><p>Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo</p><p>da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio</p><p>pagamento da indenização, na forma do artigo anterior. (grifos não constantes do original)</p><p>Gabarito: Letra E.</p><p>28. 2016/FCC/SEGEP-MA/Procurador do Estado</p><p>O regime jurídico da prestação de serviços públicos, estatuído pela Lei nº 8.987/95 e legislação</p><p>correlata, impõe a</p><p>a) inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento, no procedimento da concorrência</p><p>para escolha da concessionária de serviço público.</p><p>b) reversão, em favor do poder concedente, de todos os bens utilizados pela concessionária de</p><p>serviço público para a prestação do serviço delegado.</p><p>c) instauração prévia de procedimento administrativo, assegurado o direito de ampla defesa,</p><p>para decretação de intervenção na concessionária de serviço público, por conta de falhas na</p><p>prestação contratual.</p><p>d) indenização da concessionária de serviço público, no advento do termo contratual, caso haja</p><p>bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o</p><p>objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.</p><p>e) adoção obrigatória de arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, para</p><p>resolução de disputas decorrentes do contrato de concessão de serviço público.</p><p>Comentários</p><p>a) Incorreto. A Lei nº 8.987/95 prevê a possibilidade, mas não impõe a inversão da ordem das fases</p><p>de habilitação e julgamento. Vejamos como vem definido:</p><p>Art. 18-A. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e</p><p>julgamento, hipótese em que:(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)</p><p>I - encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o</p><p>invólucro com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para verificação do</p><p>atendimento das condições fixadas no edital;(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)</p><p>II - verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor;(Incluído</p><p>pela Lei nº 11.196, de 2005)</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art120</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art120</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art120</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art120</p>