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“Peppa é apenas mais um exemplo do 
poder que a publicidade exerce sobre as 
crianças.” A palavra destacada faz 
referência a uma palavra, evitando, 
assim, redundância, sendo essa palavra:
A) Peppa;
B) Exemplo;
C) Poder;
D) Publicidade.
Funções morfossintáticas
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como em tantos outros casos, a 
educação vinda de casa é a melhor 
solução.
(Texto publicado na folha de São Paulo)
Ano: 2022 Banca: IBFC Instituição: 
DPE- MT172
Texto
Uma câmera na mão e uma pergunta 
na cabeça: “Como seria a vida dos cães 
de moradores de rua?” Foi assim que o 
inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, 
de São Paulo, especialista em retratos 
de animais em estúdio, iniciou sua nova 
jornada rumo à solidariedade.
Voltando de um trabalho, encontrou 
uma família de moradores de rua com
três cães. Abordou-os e, no fim dos 
breves cliques, descobriu que o casal
estava indo para a avenida Paulista. 
“Vão fazer o que lá?”, perguntou Leporo.
“Vamos ao McDonald’s. Nossos
cachorros gostam do sorvete de lá”, 
contou a dupla, que dividia o pouco que 
arrecadava com a venda de latinhas de 
alumínio com os seus bichinhos.
Era 2012 e aquela experiência nunca 
mais sairia da memória do fotógrafo. 
Tanto que a descoberta deste universo 
de afeto e respeito tornou-se 
combustível para o Moradores de Rua e 
Seus Cães (MRSC), projeto que nasceu 
oficialmente em 2015, também na 
capital paulista.
Uma foto daquela dupla com seus cães 
foi publicada nas redes sociais de 
Leporo, gerando imenso interesse e 
comoção. O fotógrafo notou que, além 
de elogiar a beleza do clique, havia 
quem quisesse saber mais sobre os 
bastidores daquela imagem.
Era isso! Para dar visibilidade àquelas 
pessoas e a seus cães, alvos de 
inúmeros preconceitos, era preciso 
narrar as suas histórias. E foi assim, de 
clique em clique, que Leporo observou 
que, onde falta, por vezes comida e 
cobertor, transbordam amor e 
companheirismo.
“Um cachorro é, às vezes, o único 
vínculo que o morador de rua consegue 
ter com a sociedade. É com ele que tem 
amor, carinho e respeito”, afirma o 
fotógrafo, que já se deparou com 
histórias como a de seu José, morador 
da praça João Mendes, na região
central de São Paulo, que viveu mais de
45 anos nas ruas, 14 deles ao lado do 
pequeno Duque. [...]
(Revista Ocas, edição nº119, 2019) 
Assinale a alternativa em que se indica, 
corretamente, a classificação 
morfológica do vocábulo “que” 
destacado.
A) Vão fazer o que lá?” (2º§) – pronome 
demonstrativo.
B) “Tanto que a descoberta deste 
universo” (3º§) – pronome relativo.
C) “Leporo observou que, onde falta, por
vezes” (5º§) – conjunção integrante.
D) “que viveu mais de 45 anos nas ruas” 
(6º§) – conjunção coordenativa.
Ano: 2022 Banca: COPEVE-UFAL
Instituição: TCE-AL173
Cem anos de solidão
O presidente da república dirigiu-lhe 
um telegrama de pêsames, prometia 
uma investigação exaustiva e rendia 
homenagem aos mortos. Por ordem sua, 
o alcaide apresentou-se no enterro com 
quatro coroas fúnebres que pretendeu 
colocar sobre os ataúdes, mas o coronel 
o botou no olho da rua. Depois do 
enterro, redigiu e entregou 
pessoalmente um telegrama violento
para o presidente da república, que o 
telegrafista se negou a despachar. 
Então ele o enriqueceu com termos de
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