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Adoção: Conceito, Tipos e Procedimento
A adoção é um instituto jurídico que visa proporcionar à criança ou ao adolescente uma nova família, assegurando-lhe um ambiente de afeto, cuidado e educação. Trata-se de uma forma legal de transferir os direitos e deveres sobre um menor, sem vínculo biológico, mas com os mesmos efeitos de uma relação de filiação legítima. A adoção tem como objetivo garantir o direito da criança ou adolescente ao pleno desenvolvimento, com acesso a uma vida digna e à convivência familiar e comunitária.
Conceito de Adoção
A adoção é uma medida que visa estabelecer a relação de filiação entre o adotante e o adotado, mesmo que não exista vínculo sanguíneo entre eles. Esse instituto pode ser adotado por qualquer pessoa que preencha os requisitos legais, com o intuito de dar uma nova oportunidade à criança ou ao adolescente. A adoção resulta em todos os efeitos jurídicos do poder familiar, ou seja, o adotante passa a ser responsável legalmente pela criança, podendo tomar decisões sobre sua vida, como se fosse seu filho biológico.
Tipos de Adoção
Existem diferentes tipos de adoção previstos no ordenamento jurídico brasileiro:
1. Adoção Simples: Neste tipo de adoção, o adotado assume a filiação com os pais adotivos, mas mantém vínculo com os pais biológicos. Isso significa que o adotado pode herdar dos pais biológicos, embora a relação de poder familiar com os pais adotivos seja a principal.
2. Adoção Plena: A adoção plena é a forma mais comum e implica na perda completa do vínculo com os pais biológicos. O adotado passa a ter os mesmos direitos e deveres que um filho biológico, inclusive no que se refere à herança.
3. Adoção Internacional: Realiza-se quando uma criança ou adolescente é adotada por pais que residem fora do país. Esse tipo de adoção é regulamentado por convenções internacionais e exige a observância de normas rigorosas.
Procedimento de Adoção
O procedimento para a adoção no Brasil é regulado pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O processo começa com o pedido formal ao juiz da Vara da Infância e Juventude. O adotante deve ser avaliado por meio de um estudo psicossocial, no qual se verifica sua capacidade de adotar, suas condições financeiras e psicológicas, além de sua relação com a criança ou o adolescente.
Após essa avaliação, o juiz decide se a adoção é ou não o melhor interesse da criança. Caso haja um consentimento da criança, se ela for maior de 12 anos, e se o adotante for aprovado, a adoção será então formalizada. Para as adoções internacionais, a legalização requer a intervenção de autoridades federais e internacionais.
Perguntas e Respostas
1. O que é a adoção?
· A adoção é um ato jurídico que cria um vínculo de filiação entre uma criança ou adolescente e os pais adotivos, garantindo-lhes direitos e deveres semelhantes aos de uma relação biológica.
2. Quais são os tipos de adoção existentes no Brasil?
· No Brasil, os tipos de adoção são a adoção simples, a adoção plena e a adoção internacional.
3. Qual é a principal diferença entre adoção simples e adoção plena?
· Na adoção simples, o adotado mantém vínculo com os pais biológicos, enquanto na adoção plena, o vínculo com os pais biológicos é rompido e a relação de filiação com os pais adotivos é exclusiva.
4. Quem pode adotar no Brasil?
· Podem adotar pessoas maiores de 18 anos, que tenham condições psicológicas e financeiras de assumir a responsabilidade pela criança ou adolescente. O processo é regulamentado pela Justiça, que realiza uma avaliação do adotante.
5. O que é necessário para realizar uma adoção internacional?
· A adoção internacional requer um procedimento específico que envolve a autorização do governo brasileiro e de autoridades estrangeiras, além de cumprir acordos internacionais, como a Convenção de Haia, que regula o processo de adoção entre países.