Durante os anos de 1951 a 1954, vemos as políticas de Vargas com dois objetivos: controlar as dívidas do governo; e aumentar a arrecadação de impostos a partir de condições melhores de fiscalização. Ainda, outro marco do governo de Vargas foi a mudança do regime cambial. A lei 1.807 de 1953, conhecida como lei do mercado livre, transformou o Brasil em um dos países menos restritivos em movimentação das remessas de lucro da América Latina. Isso significa que ao enviar os lucros para as suas respectivas sedes e converter o resultado das empresas em cruzeiro para dólares, ou qualquer moeda estrangeira, a cotação de uma para a outra agora seria muito favorável e as taxas pela mudança de moeda menos salgadas.
A lei, contudo, não afetou positivamente a relação entre exportações e importações, os produtos favorecidos com taxas menores não responderam como era imaginado e a economia passou por um período conturbado tendo em vista a inflação do país. Apesar de um crescimento industrial de 9.3%, a economia em 1953 cresceu somente 4.5%.
É importante ter em mente também as características e importantes instruções adotadas pela SUMOC: a Instrução 70, do câmbio múltiplo (de 1953).
Instrução 70: restabeleceu o monopólio cambial do Banco do Brasil e substituiu o controle quantitativo das importações pelo sistema de leilões. Neste sistema as importações foram divididas em 5 categorias de acordo com o critério de essencialidade. Já pelo lado das exportações, as taxas fixas foram substituídas por uma bonificação de Cr$ 5/US$ para o café e Cr$ 10/US$ para as demais mercadorias exportadas. Este sistema vigorou até 1961, tendo sido ligeiramente alterado em 1957.
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