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Economia Industrial, da Tecnologia e Inovação 30 de novembro de 2022 Atividade 1 O paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D), ou Structure-Conduct- Performance (SCP), compõe a Organização Industrial (OI). Dito isso, o objetivo da criação do modelo, em 1930, era entender as relações entre o ambiente de negócios e o desempenho das empresas nos Estados Unidos para verificar sob que circunstâncias não poderia haver concorrência perfeita, possibilitando, assim, a intervenção governamental, cujo objetivo consistia em estimular a competência nesse mercado (SILVA; MOTTA; COSTA, 2007). Por conseguinte, Lopes (2016) sublinha que a teoria neosschumpeteriana pode ser abordada sobre duas perspectivas, a saber: a microeconômica com enfoque na competitividade das firmas; e o desempenho dos países a partir das revoluções tecnológicas. Dito isso, no âmbito competitivo, se debruça sobre os desequilíbrios e as mudanças que alteram as trajetórias de crescimento da firma. Por sua vez, o segundo preceito abordado está relacionado às inovações radicais pelas quais os países passam e podem desencadear períodos de desenvolvimento ou recessão econômica. Sendo assim, com base no contexto, apresente dois exemplos de elementos citados pelo paradigma E-C-D e quais os impactos econômicos, e um exemplo de inovação radical que tenha colaborado (considerando as demais variáveis inalteradas) para o desenvolvimento ou recessão de um país. O modelo Estrutura, Conduta e Desempenho é um modelo analítico que tem como principais elementos base a estrutura do mercado (diferenciação de produtos, barreiras de entrada, entre outros fatores do mercado), a conduta (comportamento de preços, estratégia e publicidade de produtos, projeto de investimentos, entre outras estratégias competitivas) e o desempenho ( produção e alocação de eficiência, lucro, patrimônio líquido, entre outros resultados que possam mensurar a evolução da empresa). Existem vários fatores que podem influenciar no dinamismo econômico de um país. Um dos fatores que podemos citar é no âmbito da estrutura de mercado, se os custos da legalização e criação de uma empresa em um país são elevados, burocráticos e requerem um longo período de tempo seria necessário um desprendimento de tempo e financiamento muito maior. Barreiras de entrada como essas podem inibir a competição de empresas, o que resultaria na maior possibilidade de haver um monopólio e menor probabilidade de haver inovação. Nesse cenário, não haveria um impacto positivo econômico, já que preços tendem a ser maiores com pouca preocupação em qualidade. Outro fator que podemos usar como exemplo dentro do elemento conduta seria o comportamento dos preços. Quando temos diferentes empresas que atuam em um mesmo ramo competindo por consumidores, é possível se imaginar uma guerra de preço: um sempre criando promoções ou tentando diminuir o seu preço para atrair consumidores. Competitividade essa que tende a ter um impacto positivo na economia, pois tende a gerar a necessidade por inovação para que o bem feito com mais qualidade e/ou mais barato, o que por sua vez satisfaz o consumidor e aquece a economia do setor. A qualquer momento inovações radicais podem surgir e redesenhar o mercado. Por exemplo, os países que foram pioneiros na quarta revolução industrial que tinham o preparo tecnológico para tal tiveram benefícios econômicos. Países como Singapura e Estados Unidos que lideraram na utilização da tecnologia da informação, tiveram um impacto econômico positivo e aumentaram o espaçamento entre eles e países emergentes.
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