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Foro competente

o. O contrato, assinado em Joanesburgo (África do Sul), indica as leis brasileiras como aplicáveis e Joanesburgo como foro exclusivo do contrato. Em decorrência do atraso desmedido na entrega do navio, a empresa contratante rescinde o contrato e ingressa em juízo no Brasil, pleiteando do estaleiro, cuja sede é em Itajaí/SC, a devolução dos pagamentos já feitos. Pelo acima disposto, a Ré poderá requerer a extinção do feito, por incompetência da justiça brasileira? Em que momento faria tal alegação?

💡 5 Respostas

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Paloma Michele De Freitas

Não, porque o contrato seria cumprido no Brasil.
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Rayssa Dellatorre

O Foro estabelecido em contrato foi o de JOANESBURGO, a lei a ser aplicada a brasileira, observa-se no caso que se trata de competência relativa, e portanto pode ocorrer a preclusão, caso não arguida em momento oportuno.

 A súmula 334 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe que é válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do contrato, portanto o foro de Joanesburgo é completamente legal, mais como já salientado acima por se tratar de regra de competência relativa, deve ser arguida referida incompetência em momento correto , e o momento oportuno é em preliminar de defesa do mérito. Caso assim não proceda o réu, haverá a preclusão da matéria, ( arts 64, 65 e seguintes do CPC), isto é, ocorre o prejuízo do direito de agir diante da perda de oportunidade, e o foro brasileiro se torna o competente para julgar e processar a referida demanda.



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Joelma de Oliveira

Em que pese haver cláusula de eleição de foto estabelecendo como foro exclusivo o de Joanesburgo, considerando que a obrigação (entrega do navio) se daria em território brasileiro, temos que, pelas normas brasileiras, cuja validade e aplicação foram reconhecidas em contrato, eventual ação poderia ser processada no Brasil, em razão de sua competência relativa (art. 88, inciso II do CPC). A alegação de incompetência do foro deve ser realizada em sede de preliminar de contestação (art. 64 do CPC) sendo que, na ausência de tal alegação, a competência relativa há de ser prorrogada (art. 65 do CPC) .

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