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José Mendes foi contratado como empregado rural por uma empresa de pequeno porte, localizada em um município de 30.000 habitantes,

José Mendes foi contratado como empregado rural por uma empresa de pequeno porte, localizada em um município de 30.000 habitantes, na zona rural, e que beneficiava e distribuía ovos para as escolas do município. José dirigia o caminhão da empresa coletando os ovos das granjas da fazenda levando-os até ao departamento da empresa, onde seriam embalados adequadamente e entregues. Todavia, em um dia, José Mendes foi demitido sem justa causa e acabou ingressando com uma ação trabalhista, pleiteando o seu enquadramento funcional como motorista e não como empregado rural, pois a sua atividade não seria rural. Com base na situação hipotética descrita, é correto o que se afirma em:

Escolha uma:

a. Em verdade não se fala em trabalhador rural nessa situação de José Mendes. Ele deve ser considerado um empregado como qualquer outro.

b. Assiste razão a José Mendes, pois trabalhador rural é apenas aquele que exerce funções diretamente no campo.

c. Assiste razão a José Mendes, visto que, tendo dirigido o caminhão, a função ficou caracterizada como motorista.

d. Não assiste a José Mendes, visto que, desde a admissão, teve conhecimento prévio do trabalho e das condições de trabalho a que se sujeitaria.

e. Não assiste razão a José Mendes, pois é considerado trabalhador rural o motorista que, trabalhando no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, não enfrenta o trânsito de estradas e cidades.

💡 3 Respostas

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antonio carlos morais de sousa

Letra E.

A OJ 315 e 419 da SDI-1 foram canceladas pela resolução n.200 de 27/10/2015 voltando o motorista que trabalha no âmbito rural a categoria diferenciada de motorista. O TST entendeu que a OJ 315 conflita abertamente com a Súmula 117 do TST, mediante a qual se acata o conceito de categoria diferenciada, desprendido da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para efeito de não admitir que motorista de Banco seja considerado bancário. Diante disso entenderam inexistir "jurisprudência digna" para que se compreenda que motorista de empresa rural deveria ser considerado rurícola. Os trabalhadores que exercem as funções de motorista também ganharam um “estatuto próprio” (leis 12.619/12 e 13.103/15), que reforça a condição de “categoria profissional diferenciada” desses profissionais e como tal devem ser enquadrados.

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Sgt Marcus Paulo Malinois

e. Não assiste razão a José Mendes, pois é considerado trabalhador rural o motorista que, trabalhando no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, não enfrenta o trânsito de estradas e cidades.

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Mariana Vicente

Letra D

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