Respostas
1º) Apresentação da proposta aos alunos
Antes de mais nada, o professor precisa apresentar aos alunos a proposta dessa estratégia e justificar sua importância no processo de ensino e aprendizagem. Ainda, é necessário alinhar com os alunos os resultados esperados e como essa sistemática será executada.
Além disso, o professor deve compartilhar com os alunos quais estudos e tarefas iniciais precisarão fazer para que a estratégia possa ser implementada na turma.
Esse é um momento crítico, visto que uma apresentação malfeita ou incompleta pode gerar dúvidas e desengajar os alunos sem eles terem tido a possibilidade de participarem dessa estratégia educacional. Considere que essa primeira etapa já faz parte da estratégia por isso, precisa ser bem planejada de sua execução.
2º) Definição dos objetivos
Para que a sequência didática seja efetiva, deve os alunos conheçam não só as tarefas, mas também, e principalmente, seus objetivos e finalidades. Para isso, é preciso ouvir os alunos coletiva e individualmente.
Nesse momento vale colocar em prática a criatividade, pois é hora de abrir espaço para que os alunos possam expressar o que sabem e o que pensam sobre o tema. Esse momento pode ser feito por meio de roda de conversa, produção textual, dinâmicas pré-determinadas etc. Aqui, não adianta apenas perguntar o que sabem sobre algo, é preciso utilizar algum método que ajude a perceber as dificuldades dos alunos.
O professor deve analisar com cuidado o que cada aluno expõe nesse momento inicial. Com base nesse diagnóstico, o professor terá clareza sobre as dificuldades dos discentes será possível definir o(s) objetivo(s) da sequência didática e planejar as atividades mais adequadas para sanar ou, pelo menos, diminuir consideravelmente os problemas mapeados.
3º) Definição da sequência
Nesse momento, o professor deve pensar as atividades e os exercícios que gostaria que os alunos executassem de acordo com o(s) objetivo(s) traçados. Para que a estratégia seja efetiva, é preciso que as atividades sejam diversificadas, mas sequenciadas de forma lógica e organizadas de maneira que fique clara sua continuidade.
Além disso, é necessário ter atenção à complexidade das tarefas e suas possibilidades de execução, tanto em virtude do conhecimento prévio dos alunos quanto com relação à disponibilidade de recursos. Essa preocupação é válida porque somente com tarefas adequadas para as particularidades da turma e dos alunos será possível alcançar o(s) objetivo(s) traçado(s) e ainda desenvolver outras competências e habilidades dos alunos ao longo do processo.
A dica nessa etapa é recorrer à colaboração da coordenação pedagógica, de outros professores da mesma disciplina de outras turmas ou mesmo de educadores e pedagogos de outras redes em que essa estratégia já tenha sido implementada ou que problemas parecidos tenham sido enfrentados e resolvidos.
4º) Produção final
Essa etapa visa analisar o que foi aprendido ao longo da execução das atividades da sequência didática proposta. De forma alguma essa fase deve ser ignorada, pois nela é atestada a eficácia ou não das ações propostas de acordo com o(s) objetivo(s) pretendidos.
Para tanto, é necessário comparar os resultados da produção final dos alunos com o da produção inicial, aquela que demonstrou quais eram as dificuldades que precisavam ser combatidas para melhorar o aprendizado dos alunos.
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