Esse modelo é ativo e dinâmico, pois suas partes, mesmo que específicas, articulam entre si de forma permanente, com influências recíprocas.
a) ID: considerado o pólo psicobiológico da personalidade, constituído pelas pulsões, coincide, pelo prisma topográfico, com o inconsciente. Ele é regido pelo princípio do prazer e interage com as funções do Ego, no que diz respeito à realidade exterior, e com o Superego, em relação aos aspectos introjetados. Vale lembrar que o Id frequentemente entra em conflito com o Superego, porém, eles conseguem entrar em algum acordo.
b) EGO: desenvolvido pelo ID por causa da forte influência do mundo externo e da necessidade de adaptação a ele. Vale ressaltar que o Ego não é sinônimo de Consciente, pois possui raízes no Inconsciente, além de ser considerado a fonte e sede dos mecanismos de defesa. Assim, ela é mediadora, harmonizadora e integradora entre as pulsões do Id, as exigências e ameaças do Superego e as demandas da realidade exterior. Nela contém as funções essenciais do Consciente e as funções mais complexas, maioria inconscientes, como as angústias, mecanismos de defesa, formação de símbolos e outros. Além disso, ele é responsável pela estruturação da autoestima e autoimagem do sujeito.
c) SUPEREGO: segundo Freud, o Superego é “o herdeiro do complexo de Édipo”, constituído de introjeções e identificações que a criança faz com os pais, tais como proibições, exigências, ameaças, mandamentos, preconceitos, valores morais, éticos, ideais, entre outros. Ele é necessário para normatizar e delimitar a conduta das pessoas.
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