Descreva a diferença entre delirium e delírio?

O Delírio:

É quando uma pessoa possui crenças fantasiosas que ela não é capaz de perceber que estão equivocadas mesmo com a existência de evidências que apontem os erros dessa crença. As ideias fantasiosas que envolvem essas crenças podem ser em relação a própria pessoa, às outras pessoas ou ao ambiente. É possível subdividir essas crenças em diversos grupos de acordo com seu conteúdo. São exemplos de tipos de delírio:

- Delírio Persecutório

- Delírio de Grandeza

- Delírio de Influência

- Delírio Místico

- Delírio de Referência

- Delírio de Identificação

- Delírio Niilista

Usualmente o delírio faz parte, junto com outros sinais e sintomas, de alguma doença psiquiátrica ou neurológica. As situações mais comuns em que pode ocorrer o aparecimento do delírio são a demência com corpos de Lewy, a esquizofrenia, o transtorno delirante, a depressão e o transtorno de humor bipolar.

O Delirium:

É um quadro mental agudo e reversível caracterizado por perturbações flutuantes das funções cerebrais como a atenção, a organização dos pensamentos e o nível de consciência. Ou seja, durante essa síndrome cerebral, a pessoa pode ter diminuição da atenção, desorientação em relação ao tempo e ao espaço, pensamentos incoerentes ou desorganizados, dificuldades de memória, fala sem sentido, diminuição da consciência ou agitação. Para ser chamado de delirium, esses sintomas devem ter início agudo e devem variar em intensidade ao longo do dia.

Normalmente esse quadro ocorre em pacientes idosos, que já possuem algum nível de degeneração cerebral ou prejuízo cognitivo e, por conta de algum novo acontecimento, acaba desencadeando o delirium. São exemplos de eventos que podem dar início a esse quadro as cirurgia, as infecções, o trauma crânio encefálico (TCE), as fraturas, o uso de novas medicações, a desnutrição ou desidratação, as queimaduras e as internações hospitalares por longos períodos.

Delirium é um estado confusional de base orgânica, o Delírio é um transtorno psiquiátrico relacionado à formação do juízo crítico, ou seja, quando uma pessoa acredita, de forma convicta, em algo que não existe, sendo incapaz de discernir entre o real e a imaginação. 

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