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Da preescrição de uma dívida.

De acordo com o art. 205, todas as dividas preescrevem num prazo de 10 anos, mas em alguns casos como dívidas em banco, elas preescrevem em 5 anos vide art. 206.

A pergunta é a seguinte: 

Já feitos 4 anos da contração de uma dívida, um indivíduo recebe uma carta de cobrança de tal dívida. O prazo passa a contar a partir dessa nova cobrança? O indivíduo é falecido, essa dívida passa para os herdeiros? E se algum grupo tiver comprado a dívida para recobrar dos herdeiros, é possível? E quais as consequências do não pagamento dessa dívida pelos herdeiros?

Respostas

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Regis Russi

Em regra, a prescrição de mútuo bancário é de cinco anos, a contar do vencimento da última parcela devida e não paga. Cobranças não possuem poder de suspensão ou interrupção da prescrição. Em caso de falecimento do devedor pode set o espólio instado a quitar o débito na pessoa do inventariante, se aberto o inventário, ou na pessoa dos herdeiros, se não aberto, caso em que a cobrança. Se o inventário não tiver encerrado o monte-mor arcará com o pagamento, caso já encerrado ou não aberto, os herdeiros são solidariamente responsáveis até o limite da herança.
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Andre Smaira

Para a resolução deste exercício, utilizaremos conhecimentos relacionados ao Direito.


É válido ressaltar que as dívidas só prescrevem se nunca tiverem sido cobradas durante determinado prazo. Desta forma, se a pessoa está sendo cobrada por uma dívida, ela nunca irá prescrever.

O prazo de 10 anos, por exemplo, seria o tempo para o Código Civil possa entender que o nome de uma pessoa fique nos cadastros de maus pagadores em razão de determinada dívida, é o tempo para que a cobrança seja efetuada. Em virtude do exposto, como houve uma cobrança após a contração da dívida, ela não irá prescrever mais.


Sobre a dívida envolvendo pessoas já falecidas, os herdeiros de forma alguma irão possuir a obrigação de pagar, eles mesmo, as dívidas contraídas pela pessoa falecida. O responsável pelo pagamento das dívidas, seja este suficiente ou não, é o patrimônio (conjunto de bens, crédito e dinheiro) da pessoa que acabou falecendo.

Para exemplificar isso de forma a possibilitar um melhor entendimento, se uma pessoa falece deixando uma determinada dívida de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais) e um patrimônio de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). A dívida será parcialmente paga (apenas cinquenta mil reais) e os herdeiros não irão receber nenhum valor. Os demais valores correspondentes às dívidas não deverão ser pagos pelos herdeiros, o que torna o valor um prejuízo para o credor. O mesmo acontece se alguém falecer deixando dívidas, mas nenhum patrimônio.


Portanto, não é possível cobrar dos herdeiros a dívida do falecido. Além do mais, os herdeiros não receberão o valor correspondente da dívida na hora de receber a herança. Contudo, caso o falecido não possua patrimônios, o credor acaba ficando com o prejuízo, não havendo consequências dentro da lei por parte dos herdeiros.

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Andre Smaira

Para a resolução deste exercício, utilizaremos conhecimentos relacionados ao Direito.


É válido ressaltar que as dívidas só prescrevem se nunca tiverem sido cobradas durante determinado prazo. Desta forma, se a pessoa está sendo cobrada por uma dívida, ela nunca irá prescrever.

O prazo de 10 anos, por exemplo, seria o tempo para o Código Civil possa entender que o nome de uma pessoa fique nos cadastros de maus pagadores em razão de determinada dívida, é o tempo para que a cobrança seja efetuada. Em virtude do exposto, como houve uma cobrança após a contração da dívida, ela não irá prescrever mais.


Sobre a dívida envolvendo pessoas já falecidas, os herdeiros de forma alguma irão possuir a obrigação de pagar, eles mesmo, as dívidas contraídas pela pessoa falecida. O responsável pelo pagamento das dívidas, seja este suficiente ou não, é o patrimônio (conjunto de bens, crédito e dinheiro) da pessoa que acabou falecendo.

Para exemplificar isso de forma a possibilitar um melhor entendimento, se uma pessoa falece deixando uma determinada dívida de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais) e um patrimônio de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). A dívida será parcialmente paga (apenas cinquenta mil reais) e os herdeiros não irão receber nenhum valor. Os demais valores correspondentes às dívidas não deverão ser pagos pelos herdeiros, o que torna o valor um prejuízo para o credor. O mesmo acontece se alguém falecer deixando dívidas, mas nenhum patrimônio.


Portanto, não é possível cobrar dos herdeiros a dívida do falecido. Além do mais, os herdeiros não receberão o valor correspondente da dívida na hora de receber a herança. Contudo, caso o falecido não possua patrimônios, o credor acaba ficando com o prejuízo, não havendo consequências dentro da lei por parte dos herdeiros.

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