De maneira sucinta e objetiva;
Transação Penal: Acordo entre o réu e a promotoria segundo o qual o réu concorda em declarar-se culpado em troca de uma consideração favorável, tal como uma redução de pena ou uma sentença mais branda.
Conciliação: É um acordo,um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra), o conciliador, a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo. O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de forma voluntária e após treinamento específico, como facilitador do acordo entre os envolvidos, criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e à harmonização das relações.
Bons estudos !
No direito civil a transação é uma forma de extinguir obrigações, ela pode ocorrer extrajudicialmente, por exemplo, quando os polos de uma relação obrigacional modificam os termos para facilitar o adimplemento do acordo. É também possível sua ocorrência em juizo, quando as partes chegam a mutuo acordo que após homologação, extingue a lide proporcionando a produção dos efeitos da coisa julgada.
Segundo Gonçalves (2012, vol.3), a transação é:
[...] negócio jurídico bilateral, pelo qual as partes previnem ou terminam relações jurídicas controvertidas, por meio de concessões mútuas. Resulta de um acordo de vontades, para evitar os riscos de futura demanda ou para extinguir litígios judiciais já instaurados, em que cada parte abre mão de uma parcela de seus direitos, em troca de tranquilidade. Segundo Cunha Gonçalves, “transação é o contrato pelo qual os transigentes previnem ou terminam um litígio, cedendo, um deles ou ambos, parte das suas pretensões ou prometendo um ao outro alguma coisa em troca do reconhecimento do direito contestado”1.
Dispõe o art. 840 do Código Civil:
“É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas”
A conciliação, por outro lado, é um momento processual no qual um terceiro, seja o próprio Juiz ou conciliador, busca possibilitar a transação das partes, ou seja, trata-se a conciliação de uma tentativa de proporcionar que as próprias partes litigantes num processo resolvam suas desavenças, proporcionando uma harmonização social onde não existem vencedores nem vencidos, evitando, assim a decisão de um Juiz quando impõe-se a vontade de um terceiro numa situação onde há vencidos e vencedores.
No Código processual moribundo a conciliação é instituto poucas vezes mencionado, presente essencialmente no procedimento sumário, em causas relativas à família e quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, diferentemente do Código adjetivo vindouro, o qual estimula não só a conciliação como os demais métodos de solução consensual de conflitos a todo momento. Essa mudança é tão marcante que a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação passou a ser exigida na peça vestibular.
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