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Estruturas ósseas e articulares do quadril e do fêmur

As diferenças de tamanho entre os membros inferiores podem influenciar nos ajustes posturais e no equilíbrio das massas. Nesse sentido, as discrepâncias do membro inferior ocasionam panoramas de compensações que podem a curto, médio e longo prazos trazer prejuízos ao paciente, como dores musculares, desgastes articulares, entre outros.

Nesse contexto, imagine que você é um fisioterapeuta especialista em fisioterapia neurofuncional, com foco na neuropediatria funcional.

Mirela vai até seu consultório para uma avalição postural do filho, Henrique. Ao iniciar uma conversa com a mãe do paciente, ela relata que fica observando o filho e comparando com outras crianças, amigos de Henrique, e nota que o menino parece “mancar” quando brinca, sobretudo quando joga futebol, por isso busca a opinião de um profissional.

Nesse instante você inicia a avaliação cinético-funcional e, astutamente, por meio do relato da mãe, já pensa em uma hipótese diagnóstica funcional. Para isso realiza três testes.

a) Qual a provável hipótese diagnóstica que você pôde conceber ao ouvir a mãe de seu paciente?

b) Quais testes você poderia realizar para verificar se sua hipótese diagnóstica é verdadeira?

c) Descreva como você realizaria esses testes. Se achar necessário mostre imagens que os represente e, por fim, como chegaria a um resultado “achado fisioterapêutico".


💡 2 Respostas

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Rafaela Rufino

A: Na minha hipótese diagnóstica ao ouvir o relato da mãe do paciente, é suporto que a criança tenho uma lesão no ligamento cruzado anterior, devido a forma da corrida com dor e o esporte praticado pelo mesmo, neste caso o futebol que onde essa lesão acontece com mais frequência. B: 1º O teste de Gaveta anterior para verificar a laceração do LCA.   2º Teste de Lachman que também verifica a laceração do LCA.   3º Teste de Pivot-Shift que além de verificar a laceração do LCA verifica também a estabilidade ântero-lateral e estabilidade rotacional do joelho. C: O resultado dos testes: Rodamos a tíbia para dentro e testamos a estabilidade. Deu positivo, notamos que a tíbia vai para frente quando se começa a flexionar o joelho e volta rapidamente quando a flexão passa dos 30 graus. Além da instabilidade houver outras estruturas lesionadas além do ligamento cruzado anterior, paciente sentiu muita dor na realização dos testes. segue o anexo com as imagens dos testes. 

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Shirley Takaki

a) Ao ouvir a mãe do seu paciente, a provável hipótese de diagnóstico seria uma discrepância entre os membros inferiores.

b) Poderão ser feitos três testes para verificação da hipótese:

- Medida real dos membros inferiores

- Medida aparente dos membros inferiores

- Teste de Galleazi

c) Descrição dos testes:

- Medida real dos membros inferiores

Posicionamento do paciente:

Deve-se posicionar o paciente em decúbito dorsal na maca, posicionando os membros inferiores o mais alinhados possível. O fisioterapeuta irá posicionar a fita métrica da espinha ilíaca anterossuperior (EIAS) em direção ao maléolo medial do mesmo membro.

Caso o teste da medida real do membro inferior apresente discrepâncias, deve-se então verificar se é por uma alteração do fêmur ou da tíbia. Para isso deve-se realizar o teste de Galleazi.- Teste de Galleazi

Posicionamento do paciente:

Deve-se posicionar o paciente em decúbito dorsal com os joelhos fletidos. Nesse caso o fisioterapeuta deverá estar à frente dos joelhos do paciente, observando se há um mais elevado que outro. Nesse caso, se houver, significa que existe uma discrepância da tíbia, ou seja, o joelho que estiver mais baixo quer dizer que a tíbia é menor que a outra. Para verificar se a discrepância está entre o fêmur direito e esquerdo, o fisioterapeuta deverá estar ao lado do paciente na mesma posição que a anterior e observar se existe um joelho mais anteriorizado que o outro, caso sim, isso quer dizer que o fêmur mais à frente se encontra maior que o contralateral.

Ainda nessa situação de avaliação, cabe realizar o teste de medida aparente dos membros inferiores, que visa a calcular se existe discrepância entre membros inferiores em razão de alterações nos tecidos moles. Nesse caso, o posicionamento é igual ao do teste de medida real e a fita métrica deverá ser posicionada na cicatriz umbilical e direcionada ao maléolo medial.

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