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O LETRAMENTO NA CONTEMPORANEIDADE

Enquanto no texto impresso é grande a distância entre autor e leitor – segundo Bolter (1991, p. 3), o autor do texto impresso é a monumental figure (uma figura monumental) e o leitor é apenas a visitor in the author’s cathedral (um visitante na catedral do autor) – no texto eletrônico, a distância entre autor e leitor se reduz, porque o leitor se torna, ele também, autor, tendo liberdade para construir, ativa e independentemente, a estrutura e o sentido do texto. Na verdade, o hipertexto é construído pelo leitor no ato mesmo da leitura: optando entre várias alternativas propostas, é ele quem define o texto, sua estrutura e seu sentido. Enquanto no texto impresso, cuja linearidade, por si só, já impõe uma estrutura e uma sequência, o autor procura controlar o leitor, lançando mão de protocolos de leitura que definam os limites da interpretação e impeçam a superinterpretação, como propõe Umberto Eco (1995, 2001), no texto eletrônico, ao contrário:




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O letramento na contemporaneidade é um tema que aborda as mudanças na relação entre autor e leitor, especialmente no contexto do texto eletrônico. Enquanto no texto impresso há uma grande distância entre autor e leitor, no texto eletrônico essa distância se reduz. Isso ocorre porque o leitor também se torna autor, tendo liberdade para construir a estrutura e o sentido do texto de forma ativa e independente. No hipertexto, o leitor participa ativamente da construção do texto durante a leitura, escolhendo entre várias alternativas propostas. É o leitor quem define o texto, sua estrutura e seu sentido. Diferentemente do texto impresso, que possui uma sequência linear imposta pelo autor, no texto eletrônico o autor busca menos controle sobre o leitor, permitindo maior liberdade interpretativa. Essas mudanças no letramento na contemporaneidade refletem a influência das tecnologias digitais e a transformação da relação entre autor e leitor.

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Enquanto no texto impresso é grande a distância entre autor e leitor – segundo Bolter (1991, p. 3), o autor do texto impresso é a monumental figure (uma figura monumental) e o leitor é apenas a visitor in the author’s cathedral (um visitante na catedral do autor) – no texto eletrônico, a distância entre autor e leitor se reduz, porque o leitor se torna, ele também, autor, tendo liberdade para construir, ativa e independentemente, a estrutura e o sentido do texto. Na verdade, o hipertexto é construído pelo leitor no ato mesmo da leitura: optando entre várias alternativas propostas, é ele quem define o texto, sua estrutura e seu sentido. Enquanto no texto impresso, cuja linearidade, por si só, já impõe uma estrutura e uma sequência, o autor procura controlar o leitor, lançando mão de protocolos de leitura que definam os limites da interpretação e impeçam a superinterpretação, como propõe Umberto Eco (1995, 2001), no texto eletrônico, ao contrário:



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