a) O lançamento por homologação está previsto no art. 150 do Código Tributário Nacional. Também conhecido como “autolançamento pelo contribuinte” (PAULSEN, 2020, p. 396), referido lançamento não há, necessariamente, qualquer ato do sujeito ativo da relação tributária, sendo que a este cabe, tão somente, simplesmente o acatamento da apuração prestada pelo contribuinte, quando assim o entenda correto. In verbis:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
São exemplos de tributos lançados por homologação o ICMS, IPI, IR, ITCMD (São Paulo, Paraná e Santa Catarina), PIS e COFINS.
b) Já o lançamento por declaração, há um meio termo. Isto, porque, o lançamento do crédito tributário por declaração – também conhecido como lançamento misto – é realizado pelo Fisco a partir das informações prestadas pelo contribuinte. Difere do lançamento por homologação, pois, não há reconhecimento definitivo do crédito tributário em si pelo contribuinte, mas sim pelo Fisco, que assim o faz a partir dos elementos declarados pelo contribuinte. Segundo o que dispõe o art. 147 do CTN:
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
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