PARA QUE SERVEM E QUAIS OS TIPOS DE EXAMES CONTRASTADO A realização de exames contrastados ainda desperta muitas dúvidas – e não apenas entre os pacientes, mas também quanto a profissionais de saúde.
Isso acontece muito em razão da existência de vários meios de contraste, cada um com suas indicações e riscos.
É inegável, contudo, a importância dos exames contrastados para um diagnóstico de qualidade usando métodos por imagem.
Por isso, reuni neste artigo as principais informações sobre o uso dessas substâncias, sua função e recomendações médicas.
Você vai conferir o que são e os tipos de exames contrastados, meios de administração, contraindicações e riscos envolvidos.
Também apresento ideias para otimizar a emissão de laudos dos exames com contraste a partir da telemedicina.
O que são exames contrastados?
Exames contrastados são testes radiológicos que utilizam meios de contraste para evidenciar determinadas partes anatômicas.
Radiografias, tomografias e exames de ressonância magnética são exemplos de procedimentos radiológicos que podem utilizar meios de contraste.
Essas são substâncias químicas capazes de realçar tecidos que, normalmente, não apareceriam com nitidez em uma imagem radiológica.
Em geral, o contraste altera a capacidade de absorção da radiação ionizante dos tecidos durante o procedimento diagnóstico.
A maior parte dos exames contrastados é realizada na região abdominal, a fim de mostrar órgãos e outras partes dos sistemas digestivo, reprodutor e urinário.
História dos exames contrastados
O estudo de possíveis meios de contraste começou apenas um ano após a descoberta do raio X, que rendeu um Prêmio Nobel de Física ao alemão Wilhelm Conrad Roentgen, em 1901.
Em 1895, o físico compartilhou sua descoberta no artigo “Sobre uma nova espécie de Raios”.
Naquele mesmo ano, Roentgen fez a primeira radiografia, que durou cerca de 15 minutos e mostrou a mão esquerda de sua esposa.
A possibilidade de visualizar partes internas do corpo humano sem recorrer à cirurgia exploratória causou grande impacto na medicina mundial.
Mas, logo, cientistas e médicos perceberam que havia limitações nas imagens radiográficas, principalmente por causa da sobreposição e diferenças na densidade dos tecidos.
Se a ideia era observar os ossos, por exemplo, as imagens eram mais nítidas; o mesmo não valia para os órgãos e vasos sanguíneos.
Assim, um ano depois da publicação do artigo de Roentgen, foi feito o primeiro teste utilizando o realce do contraste.
Era um raio X que mostrou o estômago e intestino de um porco, realizado com os órgãos cheios de subaceta
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