Respostas
Não necessariamente. A teoria evolutiva do altruísmo sugere que, em alguns casos, indivíduos podem apresentar comportamentos altruístas, ou seja, comportamentos que beneficiam outros indivíduos, mesmo que isso não beneficie diretamente o próprio indivíduo.
A interpretação do ato altruísta como uma perda de aptidão do doador em benefício do recipiente é uma interpretação restrita da teoria evolutiva do altruísmo. Na verdade, um ato altruísta pode ser adaptativo e aumentar a aptidão do doador de diversas formas. Por exemplo, um animal que sacrifica parte de sua comida para alimentar outros membros do grupo pode estar aumentando a sobrevivência do grupo como um todo, o que pode beneficiar o doador no futuro.
Além disso, a teoria evolutiva do altruísmo também sugere que comportamentos altruístas podem ser influenciados por parentesco ou seleção de grupo, ou seja, indivíduos podem apresentar comportamentos altruístas para beneficiar parentes próximos ou para aumentar a aptidão do grupo ao qual pertencem. Em resumo, a interpretação do ato altruísta como uma perda de aptidão do doador em benefício do recipiente é uma visão limitada e simplista da teoria evolutiva do altruísmo.
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