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1. Recurso administrativo protocolado intempestivamente tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário? Fundamentar sua decisão...

1. Recurso administrativo protocolado intempestivamente tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário? Fundamentar sua decisão observando o que dispõe o art. 35 do Decreto Federal n. 70.235/72: “Art. 35. O recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância, que julgará a perempção.” Sim. Ainda que o recurso na via administrativa tenha sido protocolado na forma intempestiva, este suspende a exigibilidade do crédito tributário, até posterior decisão reconhecendo sua intempestividade, para assim, afastar a suspensão da exigibilidade. Desta feita, enquanto não houver julgamento definitivo do recurso administrativo, resta suspensa a sua exigibilidade, conforme estabelecido no art. 35 do Decreto Federal nº 70.235/72. Resta claro, da leitura do dispositivo supramencionado, que o recurso, mesmo que não atenda a um dos elementos essenciais formais, como a tempestividade, deve ser recebido e encaminhado para o órgão competente para julgamento, sob pena de ofender não apenas a disposição do art. 35, do Decreto Federal nº 70.235/72, mas também o direito ao processo legal e à ampla defesa, assegurados, pela possibilidade de recurso voluntário à segunda instância administrativa, no caso, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
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