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Sim, a modalidade oral da língua portuguesa tem um percurso histórico que passou por diferentes momentos em relação à escrita, principalmente no ensino da língua nos últimos tempos.
Durante muito tempo, a oralidade era vista como um aspecto secundário no ensino da língua portuguesa, que se concentrava principalmente na escrita e na gramática normativa. Essa abordagem tradicional do ensino da língua privilegiava a norma padrão da escrita em detrimento das variedades orais, o que muitas vezes criava uma distância entre a língua que era ensinada nas escolas e a língua que era efetivamente utilizada pelos falantes em seus contextos sociais.
Nos últimos anos, no entanto, tem havido uma crescente valorização da modalidade oral da língua portuguesa, especialmente em contextos educacionais. Isso se deve em grande parte ao reconhecimento de que a oralidade é uma parte fundamental da língua, e que o desenvolvimento das habilidades orais é essencial para uma comunicação efetiva.
Além disso, a ênfase na comunicação e no uso da língua em contextos reais de interação social tem levado a uma maior valorização das variedades orais da língua, incluindo as variedades regionais e sociais. Isso tem levado a uma abordagem mais ampla e inclusiva do ensino da língua portuguesa, que busca desenvolver a competência comunicativa dos alunos em diferentes contextos orais e escritos.
Em resumo, a modalidade oral da língua portuguesa tem sido cada vez mais valorizada no ensino da língua, como parte essencial da comunicação efetiva e como um aspecto importante da diversidade linguística e cultural do país.
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