Aparício Fernandes formula pedido de reconsideração do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça de seu Estado,

O pedido de reconsideração formulado por Aparício Fernandes, antes da interposição de recurso extraordinário, pode ser considerado como uma tentativa de revisão do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça de seu Estado. No entanto, é importante analisar esse pedido à luz do princípio da taxatividade recursal.

O princípio da taxatividade recursal estabelece que os recursos são cabíveis apenas nos casos previstos de forma expressa na legislação processual, ou seja, de forma taxativa. Isso significa que a parte deve se ater aos recursos previstos na legislação, não sendo permitido criar novos recursos ou utilizar recursos de forma inadequada.

No contexto apresentado, se a legislação processual não prevê expressamente o pedido de reconsideração como um recurso cabível após a prolação do acórdão pelo Tribunal de Justiça, esse pedido pode não ser aceito à luz do princípio da taxatividade recursal. Em geral, o pedido de reconsideração é cabível em momentos anteriores à formação do acórdão, como durante o julgamento dos embargos de declaração, por exemplo, e tem a finalidade de provocar a retratação do órgão julgador quanto a eventual omissão, contradição ou obscuridade no julgado.

Caso o pedido de reconsideração não seja previsto na legislação processual como um recurso cabível após a formação do acórdão, Aparício Fernandes deverá observar os recursos previstos para impugnar a decisão, como o recurso extraordinário, se atendidos os requisitos de cabimento, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), ou o recurso especial, se atendidos os requisitos de cabimento, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme o caso.

É importante ressaltar que o sistema recursal é regido por normas processuais específicas, e a parte deve seguir rigorosamente as disposições legais e observar os prazos e requisitos para a interposição dos recursos cabíveis, de acordo com a legislação vigente, sob pena de não ter seu pedido apreciado pelo tribunal competente. Recomenda-se consultar um advogado ou profissional do direito para obter orientações adequadas sobre o procedimento recursal em cada caso específico.

quero saber também

1