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Uma atleta, jogadora de vôlei, com 26 anos, sofreu uma entorse de tornozelo em inversão pela 2ª vez com intervalo de 1 ano e meio, em um jogo muito...

Uma atleta, jogadora de vôlei, com 26 anos, sofreu uma entorse de tornozelo em inversão pela 2ª vez com intervalo de 1 ano e meio, em um jogo muito importante para o seu clube. No local do jogo já foi avaliada, e o fisioterapeuta na palpação suspeitou de uma ruptura parcial de ligamento talofibular anterior, além disso, ao observar seu tipo de pisada, percebeu que a atleta tinha um padrão supinado. Neste caso, o seu tipo de pisada influencia no entorse? Quais os músculos devem estar comprometidos? Porque?


Essa pergunta também está no material:

Caso clinico tornozelo e pe - sem resposta
1 pág.

Fisioterapia Traumatologica e Ortopedica

💡 1 Resposta

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Gabriel Rubens

Sim, o tipo de pisada pode influenciar no entorse de tornozelo. A supinação excessiva do pé, que é um padrão de pisada caracterizado pelo apoio maior na borda lateral do pé, pode aumentar o risco de entorses de tornozelo em inversão. Isso ocorre porque a supinação reduz a estabilidade do tornozelo durante atividades que exigem movimentos rápidos de mudança de direção, como os praticados em esportes como o vôlei.


No caso descrito, a atleta tem um padrão supinado de pisada, o que pode ter contribuído para a ocorrência da entorse de tornozelo em inversão. Durante a supinação, ocorre um aumento da carga sobre a borda lateral do pé, tornando os ligamentos laterais do tornozelo mais vulneráveis a lesões quando ocorre um movimento de inversão abrupta.


Com relação aos músculos que podem estar comprometidos nesse tipo de entorse, é comum ocorrer uma lesão no ligamento talofibular anterior (LTA), como suspeitado pelo fisioterapeuta na avaliação inicial. O LTA é um dos principais ligamentos laterais do tornozelo e é frequentemente afetado em entorses em inversão.


Além disso, outros músculos que podem ser comprometidos incluem os músculos peroneais, que estão localizados na parte lateral da perna e são responsáveis pela estabilização do tornozelo durante a inversão. Esses músculos desempenham um papel importante na prevenção de entorses e podem ser lesionados durante o evento traumático.


É importante ressaltar que apenas uma avaliação clínica completa e exames adicionais podem confirmar o diagnóstico e determinar a extensão das lesões. Portanto, é fundamental que a atleta seja encaminhada para um médico especialista em ortopedia ou um fisioterapeuta para uma avaliação mais precisa e o início do tratamento adequado.

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