Sim, o tipo de pisada pode influenciar no entorse de tornozelo. A supinação excessiva do pé, que é um padrão de pisada caracterizado pelo apoio maior na borda lateral do pé, pode aumentar o risco de entorses de tornozelo em inversão. Isso ocorre porque a supinação reduz a estabilidade do tornozelo durante atividades que exigem movimentos rápidos de mudança de direção, como os praticados em esportes como o vôlei.
No caso descrito, a atleta tem um padrão supinado de pisada, o que pode ter contribuído para a ocorrência da entorse de tornozelo em inversão. Durante a supinação, ocorre um aumento da carga sobre a borda lateral do pé, tornando os ligamentos laterais do tornozelo mais vulneráveis a lesões quando ocorre um movimento de inversão abrupta.
Com relação aos músculos que podem estar comprometidos nesse tipo de entorse, é comum ocorrer uma lesão no ligamento talofibular anterior (LTA), como suspeitado pelo fisioterapeuta na avaliação inicial. O LTA é um dos principais ligamentos laterais do tornozelo e é frequentemente afetado em entorses em inversão.
Além disso, outros músculos que podem ser comprometidos incluem os músculos peroneais, que estão localizados na parte lateral da perna e são responsáveis pela estabilização do tornozelo durante a inversão. Esses músculos desempenham um papel importante na prevenção de entorses e podem ser lesionados durante o evento traumático.
É importante ressaltar que apenas uma avaliação clínica completa e exames adicionais podem confirmar o diagnóstico e determinar a extensão das lesões. Portanto, é fundamental que a atleta seja encaminhada para um médico especialista em ortopedia ou um fisioterapeuta para uma avaliação mais precisa e o início do tratamento adequado.
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Fisioterapia Traumatologica e Ortopedica
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