Sim, o juiz poderia dispensar as alegações finais das partes e não efetuar a renovação da conciliação antes de prolatar sentença apenas em casos de decisão antecipada do mérito. Isso está de acordo com a Súmula nº 197 do Tribunal Superior do Trabalho, que estabelece que a exigência de preclusão das alegações finais não se aplica à fase recursal, pois a iniciativa probatória é do Juízo. No entanto, mesmo após a produção de provas, o juiz deve dar a oportunidade de conciliação, conforme a Súmula nº 74 do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Essa renovação da audiência de instrução para nova tentativa de conciliação não fere o contraditório e a ampla defesa das partes, e não constitui cerceamento de defesa, uma vez que a instrução probatória já foi realizada.
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