A esteatose hepática é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado. Quando esse acúmulo persiste por um longo período de tempo, pode levar ao desenvolvimento de cirrose hepática. A cirrose é uma condição em que o tecido hepático normal é substituído por tecido cicatricial, prejudicando a função do fígado. O processo de desenvolvimento da cirrose a partir da esteatose ocorre da seguinte forma: o acúmulo de gordura no fígado leva a um estresse oxidativo e inflamação crônica. Essa inflamação crônica desencadeia uma resposta do sistema imunológico, que tenta reparar o dano causado às células hepáticas. No entanto, esse processo de reparação pode levar à formação de tecido cicatricial, conhecido como fibrose. Com o tempo, a fibrose pode se espalhar por todo o fígado, prejudicando sua estrutura e função. Se a progressão da fibrose continuar, a cirrose pode se desenvolver. A cirrose hepática é uma condição grave, pois o tecido cicatricial impede o fluxo sanguíneo normal no fígado, dificultando o seu funcionamento adequado. Isso pode levar a complicações como insuficiência hepática, hipertensão portal, ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal) e aumento do risco de desenvolvimento de câncer de fígado. É importante destacar que a cirrose hepática é uma condição irreversível, mas o tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, como a interrupção do consumo de álcool, perda de peso, dieta saudável e medicamentos específicos para tratar as complicações associadas à cirrose.
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