MARIO JOÃO, estava jogando bola no “Clube dos Jogadores”, situado na cidade de Itabuna-Ba, no dia 30 de janeiro de 2019. Assim, seu time perdeu, dando lugar para que outro time pudesse jogar.
Ocorre que, antes de entrar em campo, MARIO JOÃO deixou seu celular carregando numa tomada próximo ao banheiro do Clube e, quando seu time perdeu que ele saiu, se dirigiu ao local e pegou o aparelho que lá estava sendo carregado. Como seu time já tinha perdido, pegou referido celular e foi para a sua residência.
Todavia, tomou conhecimento por meio do grupo de whatsapp do time, que foi feito registro de Ocorrência na Delegacia de Polícia sem seu desfavor, posto que as câmeras de segurança do Clube filmaram MARIO subtraindo o celular de JOSÉ DOS SANTOS, que também estava jogando bola naquele dia e que tinha deixado seu celular carregando na tomada ao lado da do celular de MÁRIO.
Espantado, MARIO restituiu o celular antes mesmo de qualquer procedimento. Todo o material (celular e câmeras de segurança) foram encaminhados ao Ministério Público situado em Itabuna-Ba. Após análise, o Promotor de Justiça formulou denúncia contra MÁRIO pela prática do crime de furto simples, tipificado no art. 155, caput, do Código Penal.
Em sua peça acusatória, o Ministério Público deixou de ofertar proposta de suspensão condicional do processo, afirmando que o crime em tela não era de menor potencial ofensivo e, por conseguinte, não se sujeitava à aplicação da Lei nº 9.099/95, havendo a insurgência da defesa.
Durante a audiência de instrução e julgamento, que se deu após o recebimento da denúncia, JOSÉ DOS SANTOS foi ouvido e confirmou que MÁRIO subtraiu o seu celular, existindo a restituição somente por com a atuação dos agentes da polícia. Ademais, foram ouvidos funcionários do Clube, que confirmaram que MÁRIO pegou o celular.
Em seu interrogatório, MÁRIO confirmou que deixou seu celular carregando e esclareceu que acreditava que o celular que pegou seria o seu e, por isso, o levou para casa.
Juntou-se folha de antecedentes criminais de MÁRIO, não havendo nenhuma ocorrência registrada; bem como, o laudo de avaliação do celular subtraído, no valor de R$ 2.000.00 e, por fim, as mídias com as imagens da câmera.
Em sua manifestação, o Ministério Público requereu a condenação de MÁRIO, conforme a denúncia.
Você é intimado, como advogado de MÁRIO, a apresentar a peça cabível. Sua intimação ocorreu no dia 15 de abril de 2020, quarta-feira, sendo o dia seguinte útil em todo o país, bem como todos os dias da semana seguinte, exceto sábado e domingo.
Considerando apenas as informações narradas, na condição de advogado(a) de MÁRIO JOÃO, redija a peça jurídica cabível, diferente de habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas pertinentes. A peça deverá ser datada no último dia do prazo para interposição.
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Prática Jurídica Simulada III (prática Penal)
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