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Quais mulheres são referência na Educação?

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Ruan Pablo

1. Maria Montessori

Maria Montessori (1870–1952) foi uma das mulheres que revolucionaram completamente o mundo da educação e da pedagogia, considerada a precursora da educação moderna.

A italiana foi a criadora do Método Montessori e pioneira no conceito de educação centrada no aluno. Seu método se desenvolve na observação do comportamento infantil, partindo do pressuposto de que a criança deve ser e sentir-se livre para se mover e se comportar espontaneamente. 

Antes de adotar esse método revolucionário para a época, Maria Montessori desafiou alguns preconceitos sobre a educação feminina, sendo uma das primeiras mulheres a se formar em medicina, na Itália. Foi educadora, filósofa, médica, pedagoga e neuropsiquiatra infantil. Até hoje, seu método é usado em escolas no mundo todo. 

2. Malala Yousafzai

Foto: John Russo

Malala Yousafzai (1997) é, atualmente, uma das principais porta-vozes do direito das meninas à educação e símbolo internacional da resistência das mulheres diante da repressão. Por isso, nada mais justo do que entrar na lista de mulheres que são referência na educação. 

A ativista nasceu no Paquistão, é filha de professora e, aos 11 anos, realizou uma campanha pela educação de meninas, fortemente combatida por extremistas, que tentaram matá-la quando ela tinha apenas 15 anos.

Em seu aniversário de 16 anos, em 2013, fez um discurso histórico nas Nações Unidas, no qual pediu a educação de meninas e meninos em todo o mundo. 

No ano seguinte, recebeu o Prêmio Nobel da Paz ao lado do ativista indiano Kailash Satyarthi, tornando-se a mais jovem ganhadora de todos os tempos. Com o dinheiro do prêmio, ela construiu uma escola para meninas no Paquistão.

Atualmente, investe na educação secundária de meninas e apoia iniciativas globais que operam no Paquistão, Nigéria, Quênia, Serra Leoa e em países que acolhem refugiados sírios.

3. Dorina Nowill

Foto: Fundação Dorina Nowill

Dorina Nowill (1919–2010) nasceu em São Paulo e foi um dos principais nomes na luta das pessoas com deficiência visual no Brasil. Ela perdeu a visão aos 17 anos e foi a primeira pessoa cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos, onde se formou professora. 

Ainda na faculdade, ela contribuiu para o desenvolvimento do primeiro curso de especialização de professores para o ensino de cegos. A educadora foi um nome importante na criação e implantação de instituições, leis e campanhas em prol dos deficientes visuais. Em 1946, Dorina criou a Fundação para o Livro do Cego, no Brasil, e também colaborou para a elaboração da Lei de Integração Escolar, regulamentada em 1956.

Além disso, Dorina dirigiu a Campanha Nacional de Educação de Cegos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e, mesmo depois de sua morte, continua sendo uma referência na educação inclusiva

4. Emília Ferreiro 

Foto: Rogerio Albuquerque

Emília Ferrero (1937) é outra mulher referência na educação. Nascida na Argentina, é uma das principais referências em educação infantil na América Latina. A pesquisadora, escritora e psicóloga também influenciou a educação no Brasil. 

Ao longo de sua carreira, ela buscou compreender os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. Segundo sua visão, as crianças devem ser o centro do processo de aprendizagem. 

Grande crítica da alfabetização tradicional, ela afirma que a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual. Atualmente, com 86 anos, continua trabalhando na área da pedagogia, publica livros e realiza experiências na área da alfabetização. 

5. Sheila Bair

Foto: Baltimore Sun

A americana Sheila Bair é bacharel em filosofia pela Universidade do Kansas, Estados Unidos. Ela foi professora na Universidade de Massachusetts e ganhou destaque quando foi presidente da US Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e atuou na crise financeira de 2008. 

Nesse período, Sheila destacou a necessidade de educação financeira para todas as idades. Ela defende que quanto mais cedo as crianças começarem a aprender sobre dinheiro, melhor. Bair foi reconhecida pelo Council on Economic Education, Association of Educational Publishers, JumpStart Coalition e Institute for Financial Literacy por seus esforços para ensinar as crianças sobre o básico do dinheiro.

Em 2008 e 2009, ela ficou em segundo lugar na lista da Forbes das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Sheila Bair também escreveu uma série de livros infantis sobre educação financeira:


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Dayane Malaquias

Maria Montessori

Maria Montessori (1870–1952) foi uma das mulheres que revolucionaram completamente o mundo da educação e da pedagogia, considerada a precursora da educação moderna.

A italiana foi a criadora do Método Montessori e pioneira no conceito de educação centrada no aluno. Seu método se desenvolve na observação do comportamento infantil, partindo do pressuposto de que a criança deve ser e sentir-se livre para se mover e se comportar espontaneamente. 

Antes de adotar esse método revolucionário para a época, Maria Montessori desafiou alguns preconceitos sobre a educação feminina, sendo uma das primeiras mulheres a se formar em medicina, na Itália. Foi educadora, filósofa, médica, pedagoga e neuropsiquiatra infantil. Até hoje, seu método é usado em escolas no mundo todo. 

2. Malala Yousafzai

Foto: John Russo

Malala Yousafzai (1997) é, atualmente, uma das principais porta-vozes do direito das meninas à educação e símbolo internacional da resistência das mulheres diante da repressão. Por isso, nada mais justo do que entrar na lista de mulheres que são referência na educação. 

A ativista nasceu no Paquistão, é filha de professora e, aos 11 anos, realizou uma campanha pela educação de meninas, fortemente combatida por extremistas, que tentaram matá-la quando ela tinha apenas 15 anos.

Em seu aniversário de 16 anos, em 2013, fez um discurso histórico nas Nações Unidas, no qual pediu a educação de meninas e meninos em todo o mundo. 

No ano seguinte, recebeu o Prêmio Nobel da Paz ao lado do ativista indiano Kailash Satyarthi, tornando-se a mais jovem ganhadora de todos os tempos. Com o dinheiro do prêmio, ela construiu uma escola para meninas no Paquistão.

Atualmente, investe na educação secundária de meninas e apoia iniciativas globais que operam no Paquistão, Nigéria, Quênia, Serra Leoa e em países que acolhem refugiados sírios.

3. Dorina Nowill

Foto: Fundação Dorina Nowill

Dorina Nowill (1919–2010) nasceu em São Paulo e foi um dos principais nomes na luta das pessoas com deficiência visual no Brasil. Ela perdeu a visão aos 17 anos e foi a primeira pessoa cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos, onde se formou professora. 

Ainda na faculdade, ela contribuiu para o desenvolvimento do primeiro curso de especialização de professores para o ensino de cegos. A educadora foi um nome importante na criação e implantação de instituições, leis e campanhas em prol dos deficientes visuais. Em 1946, Dorina criou a Fundação para o Livro do Cego, no Brasil, e também colaborou para a elaboração da Lei de Integração Escolar, regulamentada em 1956.

Além disso, Dorina dirigiu a Campanha Nacional de Educação de Cegos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e, mesmo depois de sua morte, continua sendo uma referência na educação inclusiva. 

4. Emília Ferreiro 

Foto: Rogerio Albuquerque

Emília Ferrero (1937) é outra mulher referência na educação. Nascida na Argentina, é uma das principais referências em educação inf
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