A TPA (Transtorno de Personalidade Antissocial) é estigmatizada na sociedade devido à associação com a palavra "psicopatia" e a percepção negativa que essa palavra carrega. O estigma em torno da TPA afeta a compreensão das pessoas sobre os portadores desse transtorno, pois cria uma concepção de que todos os indivíduos com TPA são perigosos, loucos, criminosos, assassinos e abusadores. Esse estigma é prejudicial, pois reduz a complexidade e as potencialidades dos indivíduos com TPA, negando sua subjetividade e colocando-os em uma categoria de pessoas estragadas, diminuídas e com defeito. Isso dificulta a compreensão e a empatia em relação aos desafios enfrentados por essas pessoas, além de reforçar a ideia de que a normalidade está em se distanciar delas. É importante lembrar que nem todas as pessoas com TPA são violentas ou criminosas. Existem diferentes graus e manifestações desse transtorno, e cada indivíduo é único em sua experiência. Portanto, é fundamental combater o estigma e buscar uma compreensão mais ampla e empática das pessoas com TPA, reconhecendo sua dignidade e respeitando seus direitos.
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