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Por que a TPA é estigmatizada na sociedade? Como isso afeta a compreensão das pessoas sobre os portadores de TPA? A TPA é estigmatizada na socieda...

Por que a TPA é estigmatizada na sociedade? Como isso afeta a compreensão das pessoas sobre os portadores de TPA?

A TPA é estigmatizada na sociedade porque é conhecida como 'Psicopatia', uma palavra construída de modo negativo. Ao rotular alguém como psicopata, exclui-se todas as potencialidades, subjetividade e infinitas questões complexas de sua existência. Isso afeta a compreensão das pessoas sobre os portadores de TPA, pois ao adicionar o diagnóstico e a representação e o simbolismo, tem-se a concepção do estigma, que autoriza a coletividade colocar este sujeito em categoria que o reduz a uma pessoa estragada, diminuída, com defeito, desvantagem, má ou fraca.
O estigma proposto por Goffman (1988) faz referência a um atributo profundamente depreciativo, que tem por finalidade, ao estigmatizar um sujeito, confirmar a normalidade em si ou outros. Isto revela que, o sujeito estigmatizado não é, nada do que se afirma, se não uma maneira, do outro afirmar-se pela suposta inferioridade que coloca no estigmatizado.
A compreensão do sujeito com TPA através da construção do estigma sobre a psicopatia, permite a concepção de que a totalidade de pessoas portadoras de TPA seriam eminentemente perigosas, loucas, criminosas, assassinas e abusadoras, entretanto um dos principais pontos destacados por Arendt (1999) seria que as pessoas mais comuns estariam propensas a cometerem atos de extrema maldade.

Essa pergunta também está no material:

75-148-2-PB
8 pág.

Química

💡 1 Resposta

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A TPA (Transtorno de Personalidade Antissocial) é estigmatizada na sociedade devido à associação com a palavra "psicopatia" e a percepção negativa que essa palavra carrega. O estigma em torno da TPA afeta a compreensão das pessoas sobre os portadores desse transtorno, pois cria uma concepção de que todos os indivíduos com TPA são perigosos, loucos, criminosos, assassinos e abusadores. Esse estigma é prejudicial, pois reduz a complexidade e as potencialidades dos indivíduos com TPA, negando sua subjetividade e colocando-os em uma categoria de pessoas estragadas, diminuídas e com defeito. Isso dificulta a compreensão e a empatia em relação aos desafios enfrentados por essas pessoas, além de reforçar a ideia de que a normalidade está em se distanciar delas. É importante lembrar que nem todas as pessoas com TPA são violentas ou criminosas. Existem diferentes graus e manifestações desse transtorno, e cada indivíduo é único em sua experiência. Portanto, é fundamental combater o estigma e buscar uma compreensão mais ampla e empática das pessoas com TPA, reconhecendo sua dignidade e respeitando seus direitos.

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