Podemos supor que o grande limite da função do historiador seja o limite do documento. Dócil ao arbítrio quase absoluto, o documento é, igualmente,...

Podemos supor que o grande limite da função do historiador seja o limite do documento. Dócil ao arbítrio quase absoluto, o documento é, igualmente, senhor de quem o submeter. Na sobreposição de centenas de subjetividades e acasos, ele encerra a chave de acesso ao conhecimento do passado. Reafirmando seu senhorio dialético, criador/criatura, o documento, em si, torna-se um personagem histórico, com a beleza da contradição e da imprevisibilidade, com as marcas do humano" (PINSKY, C. B.; LUCCA, T. R. et al. O historiador e su


Descrever, o mais fielmente possível, os acontecimentos do passado.
Formular perguntas aos documentos e forçá-los a dar respostas.
Isolar o tempo presente de seu universo de preocupações e referências.
Eximir-se de interpretar os vestígios do passado, evitando toda e qualquer subjetividade.
Render-se à evidência dos documentos, submetendo-os às críticas interna e externa.