1) A revelação geral é o conhecimento de Deus que é acessível a todas as pessoas através da natureza e da razão. Suas características incluem ser universal, ou seja, disponível para todas as pessoas em todos os lugares e em todos os tempos; ser parcial, pois não revela todos os detalhes sobre Deus; e ser limitada, pois não pode levar à salvação. 2) A revelação especial é o conhecimento de Deus que é revelado de forma específica através de eventos históricos, profetas, escrituras sagradas e, principalmente, por meio de Jesus Cristo. Suas características incluem ser específica, pois revela detalhes específicos sobre Deus e seu plano de salvação; ser completa, pois contém todas as informações necessárias para a salvação; e ser progressiva, pois foi revelada gradualmente ao longo do tempo. 3) Existem três teorias principais sobre o resultado da inspiração: a teoria ditada, que afirma que Deus ditou as palavras exatas aos escritores sagrados; a teoria verbal, que afirma que Deus inspirou as palavras, mas permitiu que os escritores usassem seu próprio estilo e vocabulário; e a teoria conceitual, que afirma que Deus inspirou apenas as ideias e conceitos, permitindo que os escritores expressassem essas ideias em suas próprias palavras. 4) Os quatro critérios pelos quais um livro foi reconhecido como canônico são: apostolicidade, ou seja, ter sido escrito por um apóstolo ou por alguém próximo a um apóstolo; ortodoxia, ou seja, estar de acordo com a doutrina e ensinamentos aceitos pela igreja primitiva; antiguidade, ou seja, ter sido escrito no período apostólico ou logo após; e uso litúrgico ou devocional, ou seja, ter sido amplamente utilizado e reconhecido pelas comunidades cristãs. 5) Existem várias razões pelas quais os livros apócrifos não fazem parte do cânon das Escrituras. Algumas dessas razões incluem: falta de autenticidade apostólica, ou seja, não terem sido escritos por apóstolos ou por pessoas próximas a eles; falta de consenso entre as comunidades cristãs primitivas em relação à sua autoridade e inspiração divina; conteúdo doutrinário questionável ou contraditório em relação aos outros livros canônicos; e falta de uso litúrgico e reconhecimento generalizado pelas comunidades cristãs ao longo da história.
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