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De acordo com Berenson (2015), após a morte de Constantino, a disputa entre os herdeiros ao trono imperial, as sucessivas invasões bárbaras e a gra...

De acordo com Berenson (2015), após a morte de Constantino, a disputa entre os herdeiros ao trono imperial, as sucessivas invasões bárbaras e a grave crise financeira do Império aceleraram o processo de separação entre o Ocidente e o Oriente. Com a morte de Teodósio I, em 395 d.C., o império foi separado oficialmente entre os seus dois filhos: Honório (imperador do Ocidente) e Arcádio (imperador do Oriente). Com a queda do império do Ocidente, o império do Oriente tentou reunir todo o Império Romano sob o seu poder, esforço alcançado apenas parcialmente com Justino I, fundador da dinastia Justiniana. A harmonia entre a Igreja e a autoridade imperial, instituída por Constantino I, dominou e caracterizou toda a história do poder imperial bizantino, até sua queda, em 1453, perante os turcos. Segundo Albuquerque (2018), a arte bizantina, eminentemente cristã, nasceu no Império Romano do Oriente e foi influenciada por Roma, Grécia e pelo Oriente, principalmente pelos persas. Essa mescla de formas gerou um estilo novo, rico e colorido. Sempre vinculada ao Cristianismo, privilegiou o espiritual em detrimento do material, destacou o conteúdo, não a forma, e enveredou por um caminho místico. O mosaico é sua expressão mais conhecida, mas sua função principal não era decorativa, e sim educativa, para instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores aos quais se atribuíam poderes divinos, pois o regime político vigente era a teocracia. O mosaico bizantino possui uma técnica diferente do mosaico romano. Por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas, para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o dourado são demasiadamente utilizados devido à associação com o maior bem existente na terra: o ouro. Os mosaicos romanos tinham como principais motivos cenas da natureza e mitológicas, além de temas geométricos. No entanto, durante a cristianização do baixo Império Romano, algumas formas de expressão artística, como a estatuária, perderam bastante importância, enquanto outras ganharam enorme relevância, entre as quais podemos citar os mosaicos. Seus principais temas, desse modo, passaram a ser religiosos. Ainda assim, cenas da corte, dos imperadores e seus próximos, e mesmo motivos mitológicos, continuaram a ser retratados. A arquitetura bizantina teve lugar de destaque, herdou o arco, a abóbada e a cúpula, mas também utilizou o plano centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides laterais. Toda essa tecnologia foi amplamente aplicada em igrejas e basílicas. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e chão de mármore polido. A Igreja de Santa Sofia (Sofia = sabedoria), na atual Istambul, foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina, projetada pelos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto. Pos


Essa pergunta também está no material:

APOSTILA-HISTÓRIA-DA-ARTE (2)
75 pág.

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