A pretensão de abstenção de uso de marca para comercialização de bens tem prazo prescricional deflagrado a partir da data em que a violação foi conhecida. Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou a tese de que, sendo a marca o termo central do nome da empresa acusada de violação, o prazo de prescrição deveria ser contado da data do registro deste último na Junta Comercial. "Os regramentos de nome empresarial e marca não se confundem", afirmou o ministro Marco Aurélio Bellizze, relator do recurso julgado: enquanto a marca identifica o produto ou serviço, o nome identifica o ente social. "Não se pode admitir que a mera preservação do nome dê ensejo ao direito à exploração de termo central para identificação de bens ou serviços comercializados", acrescentou o ministro. Fonte: Registro de nome empresarial não define prescrição de ação sobre o uso indevido de marca. Superior Tribunal de Justiça. Disponível em: http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Registro-de-nome-empresarial-nao-define-prescricao-de-acao-sobre-uso-indevido-de-marca.aspxLinks to an external site.. Acesso em: 09 de julho de 2020. Adaptado Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir: I - A proteção do nome empresarial perante terceiros dependerá da inscrição perante o Registro Público de Empresas Mercantis, com proteção em todo o território nacional. II - O elemento diferenciador entre a firma e a denominação social será, via de regra, a responsabilidade dos sócios, seja limitada, seja ilimitada. III. Para que goze de proteção, o nome empresarial deve obedecer aos princípios da veracidade e novidade, iniciando-se a proteção a partir da data de assinatura do contrato social ou requerimento de inscrição de empresário individual. É correto o que se afirma em: Grupo de escolhas da pergunta I, II e III. II e III, apenas. II, apenas. I, apenas. I e III, apenas.