A coordenação entre o religador de subestação, a seccionadora e o elo fusível é essencial para garantir a proteção adequada do sistema elétrico. O religador de subestação é responsável por detectar e interromper faltas temporárias no sistema elétrico. Na primeira abertura do religador, cerca de 80% das faltas temporárias são eliminadas, e na segunda abertura, em torno de 10%. Se a falta persistir após a segunda abertura, caracterizando uma falta permanente, o elo fusível entra em ação. O elo fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrentes utilizado em redes primárias de distribuição de energia elétrica. Sua operação consiste na fusão do elemento fusível quando é percorrido por uma sobrecorrente dentro de um determinado tempo, de acordo com sua característica tempo x corrente. Quando ocorre uma falta permanente e o religador não consegue interrompê-la, o elo fusível se funde, interrompendo assim a falta permanente e protegendo o sistema elétrico. A seccionadora, por sua vez, é um dispositivo utilizado para isolar seções do sistema elétrico para manutenção ou reparo. É importante observar alguns princípios básicos na aplicação de seccionadores, como o fato de o seccionador ser o dispositivo protetor e o religador ser o dispositivo protegido. Além disso, a corrente mínima de curto-circuito na zona de proteção deve exceder a corrente mínima de acionamento do seccionador, entre outros requisitos. Dessa forma, a coordenação entre o religador de subestação, a seccionadora e o elo fusível é fundamental para garantir a proteção adequada do sistema elétrico, permitindo a detecção e interrupção de faltas temporárias e permanentes, bem como o isolamento seguro de seções do sistema para manutenção.
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