Com base nas informações fornecidas, Velloso e Lopes (2011) e Gusmão Filho (2006) afirmam que as incertezas começam com as investigações geotécnicas. É praticamente impossível ter um conhecimento completo do subsolo onde uma construção será realizada. Portanto, é necessário prever uma margem de segurança para levar em consideração possíveis descontinuidades nas camadas reveladas pelas sondagens, como lentes de material menos resistente. Os parâmetros de resistência e compressibilidade dos solos, sejam determinados em ensaios de laboratório ou por meio de correlações empíricas de ensaios de campo, também apresentam erros que devem ser cobertos por uma margem de segurança. As cargas para as quais as obras geotécnicas são projetadas também possuem erros que devem ser considerados pela margem de segurança. Por fim, a margem de segurança deve levar em conta as imperfeições na execução das obras geotécnicas, que podem ser reduzidas por meio de fiscalização, mas nunca totalmente eliminadas.
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