Leia o texto apresentado seguir: "Segundo artigo da professora associada do Departamento de Sociologia da Universidade de San Francisco, na Califó...

Leia o texto apresentado seguir: "Segundo artigo da professora associada do Departamento de Sociologia da Universidade de San Francisco, na Califórnia, e pesquisadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Cecilia MacDowell Santos, a Lei Maria da Penha (nº 11.340, de 2006) é uma lei de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres, criada após anos de denúncias contra a violência praticada contra as mulheres no âmbito doméstico e familiar. A lei representa uma importante conquista do movimento feminista e de mulheres, e um avanço significativo da legislação brasileira em matéria de combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres. Mas tal avanço e os consequentes efeitos mobilizatórios na sociedade e no Estado não devem diminuir a necessidade da adoção ou da reforma de outras leis e de outras políticas públicas de combate a variadas formas de violência contra as mulheres, diz o artigo" (p. 2). Fonte: PALLONE, S. Movimentos sociais em defesa das minorias. ComCiência, n. 106, p. 1-3, 2009. De acordo com o trecho apresentado e levando-se em consideração a relação entre movimentos sociais pela inclusão de direitos às mulheres em situação de violência, é correto afirmar que: (Ref.: 202215087263) Os movimentos sociais e o Estado brasileiro possuem uma relação pouco conflituosa e, pela história recente, quase sempre possuem o mesmo horizonte ético-político. O Estado brasileiro, por livre e espontânea vontade, foi responsável por garantir direitos às mulheres vítimas de violência doméstica. A Lei Maria da Penha foi resultado de denúncias e movimentação sociopolítica em torno da pauta do combate à violência contra a mulher. Os movimentos sociais fazem muito "barulho", mas não conseguem alterar os alicerces legislativos. A Lei Maria da Penha nos mostra que os movimentos sociais não precisam mais reivindicar direitos no âmbito da mulher.