desafio

a) Para atender ao gênero textual proposto, Maria realizou os seguintes ajustes:

- Inserir palavras-chave.

- Definir melhor a fundamentação teórica do resumo bem como a metodologia adotada.

- Detalhar melhor os resultados, a discussão e a conclusão apresentada.

b) Resumo: Este artigo pretende discutir e analisar a constituição histórica da legitimação da norma linguística; este tipo de análise é de suma importância, pois, a partir da legitimação de uma norma, todas as outras variantes linguísticas faladas por determinada sociedade, comunidade ou país passaram a ser estigmatizadas. Assim, ao se analisar a constituição histórica da norma, pode-se entender o processo de formação não só da modalidade padrão, mas também a origem dos preconceitos linguísticos atuais. Para exemplificar essa análise da legitimação de uma norma linguística, foi realizada uma pesquisa documental, de abordagem qualitativa e de natureza aplicada. Para tanto, analisaram-se as 10 primeiras regras de um capítulo do livro Ortografia da língua portuguesa, de João Franco Barreto (1671), observando quais foram os argumentos utilizados pelo autor para legitimar as formas por ele escolhidas; essa parte foi examinada por se julgar que nela haveria mais dados. Essa análise é interessante, pois, apesar de Barreto (1671) fazer críticas severas ao trabalho de Nunez (1669), suas regras são contraditórias, utilizando o critério literário para justificar uma das regras e recorrendo até ao latim para justificar questões. Isso vem comprovar a hipótese inicial de que não foram usados, pelos primeiros gramáticos, critérios rígidos e formais para legitimar a norma de sua época, mostrando que o que hoje se entende como norma padrão nada mais é do que uma

convenção histórica.