Francisco, 38 anos, trabalha numa empresa de transportes, divorciado, reside na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS), em Guarulhos....

Francisco, 38 anos, trabalha numa empresa de transportes, divorciado, reside na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS), em Guarulhos. Procurou a unidade com queixa de febre alta, cefaleia, mialgia e calafrios há 12 dias. Há 7 dias, ele foi à Unidade de pronto-atendimento (UPA) da região, sendo medicado com paracetamol e com suspeita de dengue, informa que há 8 dias chegou de viagem que fez à Amazônia, visitando Rondônia e Acre, onde fez entregas nas capitais e cidades do interior e retornou com carga de madeira. A viagem durou 20 dias. Ele informa que não tem outros problemas de saúde, nem usa qualquer medicamento. Apresenta exame físico normal, exceto pela temperatura axilar de 38°C. A prova do laço foi negativa. Francisco está preocupado, pois seu ajudante, Márcio, que o acompanhou na última viagem, também estava com febre, foi internado há 2 dias e faleceu ontem, sendo feito o diagnóstico de malária após a admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e argumenta: “Deixaram passar da hora, doutor! O Márcio tava com febre também, igual a mim Doutor?”. O médico de família e comunidade solicita pesquisa de hematozoários no sangue pela técnica da gota espessa, com resultado entregue no mesmo dia: positivo para Plasmodium vivax. O que determinou o agravamento do caso de Márcio (ajudante de Francisco que faleceu)? Escolha uma opção: a. Atuação inadequada da equipe da UTI. b. Atraso no diagnóstico nosológico e etiológico. c. Coinfecção provável com o vírus da dengue. d. Provável uso de ácido acetilsalicílico.