Em 2011, a norte americana Brianna Maya de 3 anos teve crise de tosse e febre quando seus pais lhe deram o anti-inflamatório Motrin para tratamento. Ocorre que o resultado foi bem diferente do esperado: a criança teve queimaduras em 84% do corpo e ficou cega de um olho. A família processou o fabricante do remédio, na corte da cidade de Filadélfia, por não alertar sobre os riscos do produto.
1- Quais os princípios do Código de Defesa do Consumidor podemos identificar no texto proposto que foram violados?
2- Explique quais direitos do consumidor foram atingidos no caso prático acima.
1. No caso apresentado, podemos identificar alguns princípios do Código de Defesa do Consumidor que foram violados:
- Princípio da Informação: O fabricante do remédio, ao não alertar sobre os riscos do produto, infringiu o dever de informação adequada e clara ao consumidor. O princípio da informação visa garantir que o consumidor tenha acesso a todas as informações necessárias para tomar decisões conscientes e seguras.
- Princípio da Vulnerabilidade: O caso envolve uma criança de 3 anos, que é considerada uma pessoa em situação de vulnerabilidade. O princípio da vulnerabilidade estabelece que o consumidor mais vulnerável deve receber proteção especial, devido à sua condição de inferioridade técnica, jurídica, econômica ou social.
- Princípio da Responsabilidade: Ao causar danos graves à criança, o fabricante do remédio violou o princípio da responsabilidade, que estabelece que o fornecedor de produtos ou serviços é responsável pelos danos causados aos consumidores decorrentes de defeitos ou vícios.
2. No caso prático apresentado, diversos direitos do consumidor foram atingidos:
- Direito à Saúde e à Segurança: A criança sofreu queimaduras em 84% do corpo e perda da visão de um olho devido ao uso do medicamento. Isso viola o direito à saúde e à segurança do consumidor, que tem o direito de adquirir produtos ou serviços que não apresentem riscos à sua saúde e integridade física.
- Direito à Informação: O fabricante do remédio não alertou sobre os riscos do produto, privando os pais da criança da informação necessária para tomar uma decisão consciente e segura. Isso viola o direito à informação adequada e clara sobre os produtos ou serviços disponibilizados no mercado.
- Direito à Reparação: A família da criança processou o fabricante do remédio buscando reparação pelos danos causados. O direito à reparação estabelece que o consumidor tem o direito de ser indenizado por danos materiais e morais decorrentes de produtos ou serviços defeituosos.
- Direito à Educação e à Divulgação sobre o Consumo Adequado: Nesse caso, não é mencionado explicitamente, mas a falta de informação sobre os riscos do medicamento demonstra a violação do direito à educação e à divulgação sobre o consumo adequado, que visa fornecer orientações e conhecimentos sobre o consumo responsável e seguro.
Esses são alguns dos direitos do consumidor que foram afetados no caso prático apresentado, demonstrando a importância da aplicação do Código de Defesa do Consumidor para garantir a proteção dos consumidores em situações semelhantes.
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