Diante do caso hipotético: Josefina foi denunciada pela Justiça Pública pela prática dos crimes de falsificação de documento particular, previsto n...

Diante do caso hipotético: Josefina foi denunciada pela Justiça Pública pela prática dos crimes de falsificação de documento particular, previsto no artigo 298 do CP e estelionato, artigo 171 do CP, em concurso material, artigo 69 do CP, por ter obtido vantagem patrimonial ilícita às custas da vítima Joana, que era civilmente capaz e mentalmente sã, e, à época dos fatos possuía 21 anos de idade, induzindo-a e mantendo-a em erro, mediante meio fraudulento. Constou na denúncia, que em julho de 2022 Josefina falsificou bilhete de loteria premiado e o vendeu para Joana por metade do valor do suposto prêmio, alegando urgência em receber valor em espécie para poder custear uma cirurgia de emergência de sua mãe. Joana, envergonhada, não procurou as autoridades públicas para solicitar a apuração dos fatos. A denúncia foi oferecida ao Juízo competente em dezembro de 2022. Você atuando como advogado (a) de Josefina, poderá ser alegado em sua defesa: A) Na defesa de Josefina, poderá ser alegada o princípio da insignificância, haja vista que por não existir violência ou grave ameaça deverá ser afastada a conduta, preenchendo os requisitos exigidos pelo princípio citado. B) Na defesa de Josefina, poderá ser alegada a absolvição no crime de falsificação, seria absorvida pela concussão do estelionato. C) Na defesa de Josefina, poderá ser alegada a presença da consunção, haja vista que o crime de falsificação de documento particular é absorvido pelo crime de estelionato, conforme previsto na Súmula 17 do STJ, bem como ser alegado em preliminar a rejeição da denúncia haja vista que o crime de estelionato necessita de representação da vítima para que seja dado prosseguimento na apuração da conduta. D) Na defesa de Josefina, poderá alegar apenas matéria processual, haja vista que se trata de ação privada, não sendo possível o oferecimento da denúncia, mas sim, de queixa crime.