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Antropologia

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De acordo com Rocha (2017), a partir do momento que nos propomos a entender que as verdades se tratam mais de posições acerca das quais construímos nosso entendimento da realidade, e que elas variam de acordo com as contingências históricas, o lugar que habitamos no mundo e uma diversidade de outros fatores, estamos exercendo a relativização. Relativizar é, portanto, entender algo a partir de seu contexto, e não enquanto uma expressão absoluta da realidade. Assim, quando empreendemos a tentativa de compreender o outro a partir de seus próprios valores, desprendendo-nos dos nossos, estamos relativizando. Assim sendo, qual alternativa NÃO corresponde ao relativismo cultural? a. Crença de que todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valor. b. Julgamento com base em nossa própria cultura. c. Postura de compreensão de um indivíduo em relação a outro de uma cultura diferente. d. Olhares menos autocentrados e mais abertos a diferentes lógicas de organização e interpretação da realidade. e. Exercício de compreensão de outros modos de viver.
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Karla Aline Oliveira

há 2 anos

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Karla Aline Oliveira

há 2 anos

Antropologia A3
9 pág.

Antropologia A3

FMU

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há 11 meses

Para identificar a alternativa que NÃO corresponde ao relativismo cultural, vamos analisar cada uma delas: a) Crença de que todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valor. - Esta afirmação é uma característica do relativismo cultural, pois sugere que não há uma cultura superior a outra. b) Julgamento com base em nossa própria cultura. - Esta alternativa é contrária ao relativismo cultural, pois implica uma visão etnocêntrica, onde se julga outras culturas a partir dos próprios valores. c) Postura de compreensão de um indivíduo em relação a outro de uma cultura diferente. - Isso está alinhado com o relativismo cultural, que busca entender outras culturas sem julgamentos. d) Olhares menos autocentrados e mais abertos a diferentes lógicas de organização e interpretação da realidade. - Esta alternativa também é compatível com o relativismo cultural, promovendo a abertura para outras culturas. e) Exercício de compreensão de outros modos de viver. - Isso é uma prática do relativismo cultural, que busca entender e respeitar diferentes modos de vida. Portanto, a alternativa que NÃO corresponde ao relativismo cultural é: b) Julgamento com base em nossa própria cultura.

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ano passado

Analisando as alternativas apresentadas em relação ao relativismo cultural: a. Crença de que todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valor - Esta alternativa está relacionada ao relativismo cultural, pois defende a ideia de que todas as culturas são igualmente válidas e devem ser respeitadas em suas diferenças. b. Julgamento com base em nossa própria cultura - Esta alternativa vai contra o relativismo cultural, pois indica a imposição dos valores da nossa própria cultura sobre outras, sem considerar a diversidade cultural. c. Postura de compreensão de um indivíduo em relação a outro de uma cultura diferente - Essa alternativa está alinhada com o relativismo cultural, pois destaca a importância da compreensão e respeito entre indivíduos de culturas diferentes. d. Olhares menos autocentrados e mais abertos a diferentes lógicas de organização e interpretação da realidade - Essa alternativa também está de acordo com o relativismo cultural, pois enfatiza a abertura para diferentes formas de ver o mundo, sem centralizar apenas em nossa própria perspectiva. e. Exercício de compreensão de outros modos de viver - Essa alternativa está alinhada com o relativismo cultural, pois ressalta a importância de compreender e respeitar os diferentes modos de vida existentes. Portanto, a alternativa que NÃO corresponde ao relativismo cultural é: b. Julgamento com base em nossa própria cultura.

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há 2 anos

A alternativa que NÃO corresponde ao relativismo cultural é a letra a. Crença de que todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valor. O relativismo cultural não defende que todas as culturas e práticas culturais têm o mesmo valor, mas sim que devemos compreender e respeitar as diferenças culturais e evitar julgamentos baseados em nossa própria cultura.

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A vinda de colonos provenientes do velho mundo ao Brasil pode ser compreendida, também, a partir de um projeto político, ou seja, enquanto um processo civilizatório. A partir de um ideal de que pessoas brancas eram superiores às demais, justificou-se o modelo de colonização ocorrida no Brasil. Muito disso se deu através da religião, com a centralidade das religiões europeias no processo de colonização e na construção de uma identidade nacional. Especialmente os jesuítas — que comandavam a educação no país — tiveram grande influência no que tange ao desenvolvimento intelectual, trazendo a perspectiva da escolástica e da filosofia universalista. Qual princípio religioso NÃO foi propagado pelos jesuítas no processo de colonização religiosa? a. Sincretismos. b. Negação de outras religiões. c. Princípios universais. d. Verdades englobantes. e. Dogmas simplificadores.

Etnocentrismo é uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensar a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade etc. (ROCHA, 2017, p. 7). De acordo com o enunciado acima e com o conteúdo estudado, aponte qual alternativa NÃO retrata uma característica do etnocentrismo. a. Julgamento com base em nossa própria cultura. b. Egocentrismo social. c. Cegueira cultural. d. Comportamento autocentrado. e. Deslocamento de nossas premissas culturais.

Apesar da diversidade de cores e texturas que formam o nosso país, nem todos os grupos étnicos recebem o devido respeito, seja pela cor da pele, seja em decorrência de aspectos culturais, como religião ou hábitos cotidianos. O preconceito racial pode se manifestar desde comentários grosseiros e desrespeitosos até o preterimento de vagas de emprego ou abordagens desnecessárias por parte de agentes públicos ou privados de segurança. Todas essas manifestações — é importante sublinhar — apesar de serem praticadas por indivíduos, possuem suas raízes em uma estrutura social que avaliza aqueles que cometem atos racistas. Ou seja, essa é uma questão que se baseia na história escravagista e de produção de injustiças contra grupos étnicos, especialmente negros e indígenas. Se não nascemos preconceituosos, como aprendemos a tratar as pessoas de maneira diferenciada em nossa sociedade? a. Aprendendo o respeito mútuo. b. Com a miscigenação da sociedade brasileira. c. Estudando as diferentes manifestações culturais, sociais e religiosas. d. Com exemplos práticos e discursivos da configuração social. e. Através do pensamento crítico.

Os primeiros japoneses vindos ao Brasil desembarcaram no estado de São Paulo, no porto da cidade de Santos. Como os custos da viagem até ao Brasil eram altos, os imigrantes que aqui chegaram eram, em sua maioria, advindos de uma classe média rural e, em boa medida, correspondia aos interesses do governo brasileiro. No país, havia uma grande demanda de trabalhares para as lavouras de café e, consequentemente, nessa mesma época, o Japão vivenciava uma crise, especialmente no meio rural, por motivo do processo de modernização e industrialização. Dessa maneira, qual das alternativas NÃO corresponde a uma das cinco fases da imigração japonesa ao Brasil, conforme Kehdy e Silva (2010)? a. De 1953 a 1962, imigração apoiada pelo governo brasileiro. b. De 1908 a 19211, imigração subsidiada pelo governo de São Paulo. c. De 1925 a 1941, vinda de imigrantes por meio de subsídios do governo japonês. d. De 1962 a 1970, período relacionado à chegada de mão de obra técnica. e. De 1942 a 1952, período marcado pela suspensão do fluxo migratório.

A escravidão no Brasil percorreu quatro séculos de história, deixando marcas profundas. Ainda hoje, há quem duvide da crueldade empregada contra os africanos escravizados, por isso, torna-se importante enfatizar que a escravidão no Brasil foi caracterizada por um cotidiano de torturas físicas e inúmeras violações de direitos. Por que, mesmo após a lei que institui a abolição da escravidão (Lei Área, de 13 de maio de 1888), a realidade do negro no Brasil continuou marcada pela miséria e pelas péssimas condições de vida? Assinale a alternativa ERRADA. a. Não possuíam assistência. b. Não possuíam moradia. c. Não possuíam liberdade. d. Sofriam preconceito. e. Não possuíam emprego.

Nossas relações são todas baseadas na diferença, sejam elas mais ou menos profundas, de maneira que nos guiam na construção e na compreensão de nossas identidades individuais e coletivas. É importante nos interrogarmos, então, o motivo de alguns tipos de diferenças serem mais aceitos e respeitados do que outros, bem como as possíveis implicações disso no convívio cotidiano. Com base no enunciado acima e no conteúdo estudado, por que nos afeta mais profundamente a forma como grupos indígenas brasileiros se organizam socialmente do que o modo como os ingleses ou os norte-americanos o fazem? a. Por falta de relação/compartilhamento de religião. b. Por falta de relação/compartilhamento de gênero. c. Por falta de relação/compartilhamento de classe social. d. Por falta de relação/compartilhamento de nível educacional. e. Por falta de relação/compartilhamento de localização geográfica.

Ao ler a realidade social somente através de uma lente — aqui compreendida como a cultura e os hábitos —, não apenas menosprezamos as diversas formas de existir no mundo que diferem ou, até mesmo, são opostas às nossas, mas também deixamos de conhecer — de maneira profunda e livre de preconceitos — a pluralidade de modos de existência. Para além disso, o etnocentrismo pode ser a gênese de males severos e de consequências trágicas. Qual alternativa NÃO corresponde a um desses males severos e de consequências trágicas causados pelo etnocentrismo? a. Preconceitos raciais. b. Machismo. c. Xenofobia. d. LGBTfobia. e. Tolerância religiosa.

Na representação de pessoas negras em novelas, filmes e programas de entretenimento em geral, são raras as ocasiões em que afrodescendentes ocupam papéis de protagonistas ou desempenham funções hierárquicas mais elevadas nesses espaços. Apesar de, na maioria das vezes, ficarem concentrados em um núcleo de menor poder aquisitivo e posições hierárquicas inferiores, os personagens negros, segundo Lima (2001), desde os anos de 1970, têm sido retratados nas telenovelas tendo, em alguma medida, projeção social. Contudo, eles parecem não possuir uma história própria, de modo que a autora os chama de “personagens soltos”. Ou seja, não se explora de maneira mais aprofundada questões relativas às subjetividades e relações afetivas desses personagens, relegando a eles posições secundárias e de menor importância na trama. Ainda conforme a autora, estereótipos como da “mulher negra sensual” ou do “fiel empregado negro” são uma constante nas telenovelas brasileiras, de maneira que reforçam certas percepções estereotipadas da realidade social, enfatizando uma extrema sexualização ou uma obediência servil. Assim sendo, qual a importância da representatividade do negro na telecomunicação? Assinale a alternativa ERRADA. a. Dar projeção cultural e social ao negro. b. Reforçar estereótipos. c. Quebrar preconceitos. d. Dar igual oportunidade de emprego. e. Diminuir a criminalidade.

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