No caso apresentado, o paciente Mateus apresentou embargos à ação monitória ajuizada pelo médico-cirurgião Lucas, alegando a impossibilidade de cobrança de cheque prescrito, a inadequação da via, a violação do pacto entre eles e, subsidiariamente, o parcelamento da dívida. O juiz da causa deverá analisar as alegações apresentadas por Mateus e as provas juntadas aos autos, bem como verificar se o autor Lucas apresentou resposta aos embargos. Caso não tenha apresentado resposta, poderá ser decretada a revelia e consideradas verdadeiras as alegações do embargante. Quanto às alegações de Mateus, a impossibilidade de cobrança de cheque prescrito não é correta, pois a ação monitória é uma exceção à regra da prescrição. A inadequação da via também não é correta, pois a ação monitória é uma via adequada para a cobrança de títulos executivos extrajudiciais. Já a alegação de violação do pacto entre as partes e a apresentação de provas para comprovar que o valor devido seria de R$ 30.000,00 deverão ser analisadas pelo juiz, que poderá determinar a produção de outras provas ou decidir com base nas provas já apresentadas. Por fim, o pedido subsidiário de parcelamento da dívida deverá ser analisado pelo juiz, que poderá deferir ou não o pedido, de acordo com as circunstâncias do caso concreto.
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