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) Lucas, médico-cirurgião, ajuizou ação monitória em face de Mateus, seu paciente, exigindo o pagamento de um cheque prescrito no valor de R$ 50.00...

) Lucas, médico-cirurgião, ajuizou ação monitória em face de Mateus, seu paciente, exigindo o pagamento de um cheque prescrito no valor de R$ 50.000,00. Este foi então citado para efetuar o pagamento da quantia assinalada no título, mais honorários advocatícios de R$ 2.500,00. Ou, então, para, no mesmo prazo, apresentar embargos (defesa), sujeitando-se à majoração dos honorários e ao pagamento das custas processuais, caso sucumbente. Mateus, então, apresentou embargos (defesa) à ação monitória, nos quais alegou: a) a impossibilidade de cobrança de cheque prescrito, requerendo a extinção do feito com resolução de mérito; b) a inadequação da via, uma vez que um título executivo extrajudicial somente poderia ser exigido por meio do procedimento de execução de título extrajudicial; c) embora a assinatura fosse sua, o cheque fora emitido em branco e preenchido por Lucas, que, violando o pacto entre eles, o completou com valor a maior. Para comprovar sua alegação, juntou aos autos contrato particular e troca de e-mails, dos quais se extrai que o valor devido seria de R$ 30.000,00; d) Subsidiariamente o parcelamento da divida, conforme o art. 916 do CPC. Intimado para apresentar resposta aos embargos o autor deixou transcorrer o prazo in albis. Na qualidade de juiz da causa, julgue os embargos e de o adequado prosseguimento ao feito.

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No caso apresentado, o paciente Mateus apresentou embargos à ação monitória ajuizada pelo médico-cirurgião Lucas, alegando a impossibilidade de cobrança de cheque prescrito, a inadequação da via, a violação do pacto entre eles e, subsidiariamente, o parcelamento da dívida. O juiz da causa deverá analisar as alegações apresentadas por Mateus e as provas juntadas aos autos, bem como verificar se o autor Lucas apresentou resposta aos embargos. Caso não tenha apresentado resposta, poderá ser decretada a revelia e consideradas verdadeiras as alegações do embargante. Quanto às alegações de Mateus, a impossibilidade de cobrança de cheque prescrito não é correta, pois a ação monitória é uma exceção à regra da prescrição. A inadequação da via também não é correta, pois a ação monitória é uma via adequada para a cobrança de títulos executivos extrajudiciais. Já a alegação de violação do pacto entre as partes e a apresentação de provas para comprovar que o valor devido seria de R$ 30.000,00 deverão ser analisadas pelo juiz, que poderá determinar a produção de outras provas ou decidir com base nas provas já apresentadas. Por fim, o pedido subsidiário de parcelamento da dívida deverá ser analisado pelo juiz, que poderá deferir ou não o pedido, de acordo com as circunstâncias do caso concreto.

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