A tabela 1 lista espécies com diversos hábitos, desde principalmente ervas até arbustos e árvores, e algumas com hábito trepador. Dentre as 25 espécies, seus botões florais e flores ou frutos e infrutescências podem ser consumidos, das quais nove foram consideradas neste estudo como árvores frutíferas nativas, cujos frutos e sementes são comestíveis. Treze espécies podem ter suas folhas consumidas; seis possuem raízes tuberosas e tubérculos aéreos. Algumas espécies podem ser totalmente comestíveis, mas podem conter fatores antinutricionais, especialmente em vegetais, que modificam as características de digestibilidade, absorção e utilização de nutrientes. Alguns frutos nativos, como a pitanga e a cereja brasileira, podem ser usados na preparação de sucos, geleias, doces, sorvetes, licores e na ornamentação de vários pratos. A aroeira vermelha ou pimenta rosa é uma espécie de árvore nativa que é negligenciada na região, estado e país, mas é explorada em outros países, e seus frutos secos são moídos e usados como condimento. O mamãozinho-do-mato, tanchagem, serralha, dente-de-leão, língua-de-vaca, bertalha-coracao, cará-do-ar, inhame-rosa e crem são exemplos de espécies que têm ampla distribuição geográfica e grande número de indivíduos nas populações. Portanto, as espécies listadas na Tabela 1 têm potencial de uso alimentício, medicinal e condimentar.
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