A psicologia social latino-americana critica a postura epistemológica da psicologia social positivista ou tradicional em diversos aspectos. Alguns pontos de crítica incluem: 1. Reducionismo: A psicologia social positivista tende a reduzir os fenômenos sociais a variáveis mensuráveis e quantificáveis, negligenciando a complexidade e a subjetividade das experiências humanas. 2. Determinismo: A abordagem positivista enfatiza a causalidade e a previsibilidade dos comportamentos sociais, desconsiderando a influência de fatores contextuais e históricos. 3. Universalismo: A psicologia social positivista tende a generalizar os resultados de estudos realizados em contextos específicos para toda a população, ignorando as particularidades culturais e sociais. 4. Neutralidade: A psicologia social latino-americana critica a suposta neutralidade da abordagem positivista, argumentando que toda pesquisa é influenciada por valores, interesses e poderes políticos. 5. Participação ativa: A psicologia social latino-americana valoriza a participação ativa dos sujeitos de pesquisa, buscando uma abordagem mais colaborativa e horizontal, em contraste com a postura mais objetiva e distanciada da psicologia social positivista. Essas são apenas algumas das críticas que a psicologia social latino-americana faz à postura epistemológica da psicologia social positivista ou tradicional. É importante ressaltar que existem diferentes perspectivas e abordagens dentro da psicologia social, e as críticas podem variar entre os estudiosos.
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