A oposição no processo civil brasileiro é uma modalidade de intervenção de terceiros, prevista no artigo 56 do Código de Processo Civil. Ela ocorre quando uma pessoa, que não é parte no processo, apresenta uma demanda contra uma das partes existentes, alegando ter direito sobre o objeto da ação. A oposição pode ser apresentada a qualquer momento, desde que seja antes da prolação da sentença de mérito. Ela pode ser oferecida tanto antes quanto depois da audiência de instrução e julgamento (AIJ), porém, se for apresentada depois da AIJ, é necessário que a parte contrária seja intimada para se manifestar sobre a oposição. Quanto ao julgamento da oposição, se ela for apresentada antes da AIJ, o juiz poderá decidir sobre a oposição na mesma sentença que julgará a ação principal. Já se a oposição for apresentada depois da AIJ, o juiz deverá proferir uma nova sentença, decidindo sobre a oposição separadamente. A oposição é considerada uma ação acessória, pois depende da existência de uma ação principal para ser proposta. Ela não possui autonomia processual, ou seja, não pode ser movida de forma independente. Quanto à jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a possibilidade de oferecimento de oposição pelo ente público em ação possessória entre particulares, é importante consultar as decisões mais recentes do tribunal, pois a jurisprudência pode sofrer alterações ao longo do tempo. Lembrando que é sempre importante consultar a legislação e a doutrina especializada para obter informações mais detalhadas e atualizadas sobre o tema.
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