1 - INCISO I - O indeferimento da petição inicial pode causar, portanto, a extinção do processo de execução. 2 - A fraude contra credores é insti...

1 - INCISO I - O indeferimento da petição inicial pode causar, portanto, a extinção do processo de execução.

2 - A fraude contra credores é instituto de direito material regulado no art. 158 a 165 do CC. Mesmo não existindo o processo na Justiça, o devedor sabe que não terá condições de pagar suas dívidas, então, começa a se desfazer dos seus bens. Exemplo: Produtor Rural com empréstimo de R$ 100 mil que vencerá daqui a 1 mês, mas ele sabe que não tem o valor total, assim, ele vende a propriedade e oculta esse valor da venda antes de iniciar as ações de cobrança.

A Fraude à execução é instituto de direito processual prevista no art. 792 do CPC, é espécie de ato fraudulento que, além de gerar prejuízo ao credor. Você é o devedor e sabe que não tem recursos financeiros para pagar uma ação judicial e, mesmo assim, começa a vender o seu patrimônio. Exemplo: Para não pagar alguns cheques que estavam sendo cobrados na Justiça, o devedor retirou todo o dinheiro do banco e transferiu seu imóvel para outra pessoa. Com isso, a Justiça pode considerar que você cometeu uma fraude à execução da dívida, ou seja, fraudou a cobrança.

3 - O Credor quirografário é aquele que não possui um direito real de garantia, pois seu crédito está representado por títulos oriundos de uma obrigação, como, por exemplo, a duplicata, o cheque, um contrato que configure um título executivo extrajudicial, uma nota promissória etc. Outro exemplo: se uma pessoa empresta dinheiro a outra, este crédito é quirografário. Em um acidente de trânsito onde um veículo foi danificado, a quantia devida para custear os reparos também será um crédito quirografário.

04 – SIM, conforme o artigo 774 do CPC diz que considera-se ato atentatório à dignidade da justiça todo e qualquer comportamento, comissivo ou omissivo, que possa atrapalhar, no procedimento da execução, ensejando a aplicação da multa de acordo com o parágrafo único.
5 – VERDADEIRO
Eventus damni (dano): é o prejuízo provocado ao credor. Deverá ser demonstrado que a alienação acarretou prejuízo ao credor porque esta disposição dos bens levou o devedor à insolvência ou agravou ainda mais esse estado. É classificado como pressuposto objetivo. Consilium fraudis: é o conluio fraudulento entre o alienante e o adquirente. Para que haja a anulação, o adquirente precisa estar de má-fé. É o pressuposto subjetivo.
1 - O indeferimento da petição inicial pode causar a extinção do processo de execução.
2 - A fraude contra credores é instituto de direito material regulado no art. 158 a 165 do CC.
3 - O Credor quirografário é aquele que não possui um direito real de garantia.
4 - Todo e qualquer comportamento que possa atrapalhar o procedimento da execução é considerado ato atentatório à dignidade da justiça.
5 - Eventus damni é o prejuízo provocado ao credor.
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