Analisando as afirmações sobre o conceito de coisa julgada (res judicata), temos: I- A declaração de não formação da coisa julgada ou sua remoção por novas técnicas, pelas quais, teoricamente, se chegaria a um resultado diferente do julgamento da coisa julgada passada, levaria ao estabelecimento de uma incerteza jurídica absoluta, com uma ofensa frontal ao fundamento da República do Estado Democrático de Direito (CF 1º caput), do qual a coisa julgada é parte integrante. II- Sob o argumento da injustiça do julgamento da coisa julgada passada em expropriação, é permitido, durante a execução, reavaliar o imóvel expropriado para determinar seu valor real. III- Buscar o "valor de mercado atual" do imóvel expropriado é irrelevante no processo de execução do julgamento expropriatório, pois o poder expropriante não deve o imóvel expropriado, mas sim dinheiro, pois deixou de pagar o valor estabelecido no julgamento assim que ocorreu a coisa julgada. IV- É possível ajuizar uma ação revisional após a coisa julgada dos embargos do devedor, desde que seja uma demanda diferente, não abrangida pelo efeito preclusivo da coisa julgada formada nos embargos. V- O dies a quo da ação rescisória ocorre a partir da coisa julgada da última decisão. VI- Tendo a sentença de liquidação passado em coisa julgada, não é possível substituir os índices fixados na decisão para incluir as chamadas expurgações inflacionárias, pois isso consistiria em uma violação da coisa julgada. A alternativa correta é a letra d) Nenhuma das afirmações está correta.
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