A disfunção do assoalho pélvico (AP) deve-se a uma combinação de diferentes fatores que podem ser divididos em extrínsecos e intrínsecos. Nesse contexto, disserte sobre os fatores etiológicos que podem predispor ao relaxamento do AP.
Os fatores etiológicos que podem predispor ao relaxamento do assoalho pélvico (AP) podem ser divididos em extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos incluem a obesidade, a gravidez, o parto vaginal, a menopausa, a idade avançada, a tosse crônica, a constipação intestinal, a cirurgia pélvica e a atividade física de alto impacto. A obesidade, por exemplo, pode aumentar a pressão intra-abdominal, o que pode levar ao relaxamento do AP. A gravidez e o parto vaginal podem causar lesões no AP, além de aumentar a pressão intra-abdominal e esticar os músculos do assoalho pélvico. A menopausa pode levar à diminuição dos níveis de estrogênio, o que pode afetar a força muscular do AP. Os fatores intrínsecos incluem a genética, a anatomia do AP, a força muscular do AP e a presença de doenças neurológicas. A genética pode influenciar a força muscular do AP e a anatomia do assoalho pélvico pode predispor a disfunção. A força muscular do AP é importante para manter a continência urinária e fecal, além de suportar os órgãos pélvicos. Doenças neurológicas, como a esclerose múltipla e a doença de Parkinson, podem afetar a função muscular do AP. É importante destacar que a disfunção do AP pode ser multifatorial e que a prevenção e o tratamento devem ser individualizados e baseados na avaliação clínica de cada paciente.
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Fisioterapia na Saúde da Mulher
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