As teses de Jurisprudência no campo do Direito Ambiental apresentadas no texto são: 1) A responsabilidade civil da Administração Pública por danos ambientais decorrentes de sua omissão no dever de fiscalização é de natureza solidária, porém de execução subsidiária. 2) A responsabilidade do Estado por danos ambientais decorrentes de sua omissão no dever de controle e fiscalização, nos casos em que contribui, direta ou indiretamente, tanto para a degradação ambiental em si quanto para sua agravamento, consolidação ou perpetuação, é objetiva, solidária e ilimitada. 3) A proteção ambiental é dever de todas as esferas de governo, à luz do princípio do federalismo cooperativo consolidado na Lei Complementar nº 140/2001. 4) O sistema jurídico brasileiro atribui a todos os entes federativos o dever-poder de polícia ambiental, que engloba a competência de fiscalização, regida pelo princípio da repartição de atribuições, e a competência de licenciamento, na qual prevalece o princípio da concentração mitigada de atribuições. Lei Complementar nº 140/2011. 5) Nos termos do novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), a extensão não edificável em Áreas de Preservação Permanente de qualquer curso d'água perene ou intermitente, em trechos caracterizados como áreas urbanas consolidadas, deve respeitar o que é disciplinado pelo seu art. 4º, caput, inciso I, alíneas a, b, c, d e e, visando garantir a mais ampla tutela ambiental a esses espaços territoriais especialmente protegidos e, consequentemente, à comunidade. 6) O direito brasileiro de acesso à informação ambiental compreende: i) o dever de publicação, na internet, de documentos ambientais em posse da Administração não sujeitos a sigilo (transparência ativa); ii) o direito de qualquer pessoa e entidade de solicitar acesso a informações ambientais específicas não publicadas (transparência passiva); e iii) o direito de solicitar a produção de informações ambientais não disponíveis para a Administração (transparência reativa). 7) A obrigação do Estado em favor da transparência ambiental é presumida, cabendo à Administração justificar sua não observância, sempre sujeita ao controle judicial, nos seguintes termos: i) na transparência ativa, demonstrando razões administrativas adequadas para a opção de não publicação; ii) na transparência passiva, de enquadrar a informação nas razões legais e taxativas de sigilo; e iii) na transparência ambiental reativa, da irrazoabilidade do pleito de produção de informação inexistente. 8) O regime de registro brasileiro admite a anotação de informações opcionais de interesse do imóvel, incluindo informações ambientais.
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