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26. Mulher de 22 anos, solteira, previamente saudável, dá entrada em atendimento de urgência com queixa de dor em baixo ventre há cerca de uma sema...

26. Mulher de 22 anos, solteira, previamente saudável, dá entrada em atendimento de urgência com queixa de dor em baixo ventre há cerca de uma semana. Nega alterações urinárias ou gastrointestinais. Está no 8o dia do ciclo menstrual e a última menstruação normal se encerrou há cerca de 4 dias. Questionada, referiu parceiro sexual masculino único há três meses, fazendo uso do coito interrompido como método anticoncepcional. Apresenta BEG, temperatura axilar de 38,1 °C, dor à palpação do abdome inferior, com descompressão brusca negativa e ruídos hidroaéreos presentes. Ao exame ginecológico, colo uterino hiperemiado e presença de leucorreia amarelada. Toque vaginal: dor importante à mobilização do colo uterino, sem massas palpáveis. Neste caso

O quadro clínico é bastante sugestivo de doença inflamatória pélvica aguda.
A antibioticoterapia empírica é a melhor abordagem terapêutica inicial para a maioria dos casos desse tipo.
A) o tratamento com anti-inflamatórios não-esteroidais é suficiente em função de se tratar de quadro de salpingite aguda leve autolimitada.
B) a conduta imediata deve ser a laparoscopia de urgência para diagnóstico de certeza antes de se instituir antibioticoterapia.
C) após início da antibioticoterapia, deve-se realizar laparoscopia de urgência para firmar diagnóstico de certeza e, na presença de abscessos pélvicos, procede-se à respectiva drenagem.
D) o quadro clínico é bastante sugestivo de doença inflamatória pélvica aguda e a antibioticoterapia empírica é a melhor abordagem terapêutica inicial para a maioria dos casos desse tipo.
E) a doença inflamatória pélvica aguda não é a primeira hipótese diagnóstica para este caso, pois a paciente apresenta parceiro sexual único.

Essa pergunta também está no material:

SUS SP - 2011
15 pág.

Residência Universidade Federal de UberlândiaUniversidade Federal de Uberlândia

💡 1 Resposta

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A resposta correta para a questão apresentada é a alternativa D) o quadro clínico é bastante sugestivo de doença inflamatória pélvica aguda e a antibioticoterapia empírica é a melhor abordagem terapêutica inicial para a maioria dos casos desse tipo. A doença inflamatória pélvica aguda é uma infecção do trato genital superior que pode afetar o útero, as trompas de falópio e os ovários. O tratamento inicial geralmente consiste em antibioticoterapia empírica para cobrir os agentes infecciosos mais comuns. A laparoscopia de urgência não é indicada como conduta imediata, mas pode ser realizada em casos de diagnóstico incerto ou complicações.

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