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camila de lima

Nas últimas décadas os movimentos sociais vêm intensificando sua ação no campo no que se refere ao conjunto de suas lutas pela terra, pela agricultura familiar, pelo trabalho, pela vida e dignidade foram construindo-se sujeitos coletivos de direitos, entre eles do direito à educação. Nesses processos sociais e culturais as educadoras e os educadores do campo e da floresta foram assumindo novos compromissos, redefiniram seu perfil profissional, busca novas formações para se adequar-se ao contexto. Reinventaram concepções e práticas educativas. Desenvolveram pesquisas e construíram um corpo teórico sobre a educação do campo. Formaram-se e qualificaram reinventando formas novas de acesso aos cursos de magistério e pedagogia. 

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Jaqueline Santos

A educação do campo deve ser pensada no coletivo e não uma prática
individualizada deve ser pensada em parceria com professores, alunos e comunidade,
pois, todos devem estar envolvidos no processo de construção da educação. Com isso
uma educação que busque uma formação política deve despertar o interesse nos alunos
que são a nova geração de camponeses do Brasil.
O campo possui a sua própria singularidade e como tal deve ser respeitado, mas
o que se percebe é que ainda existe uma negação da educação ao camponês, assim deve-
se trabalhar com os alunos e professores uma formação condizente com as suas vidas,
com as suas realidades para que o conhecimento seja efetivo para todos os envolvidos.
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Rutileia Feliciano

O papel do professor na escola do campo é de extrema importância e carrega consigo desafios únicos e complexos. O trabalho docente nesse contexto requer sensibilidade, flexibilidade e um profundo entendimento das realidades vivenciadas pelos alunos que habitam e trabalham nas áreas rurais. No entanto, apesar da emoção desse papel, muitas vezes os professores que atuam nas escolas do campo enfrentam uma série de dificuldades e desafios que podem comprometer o desenvolvimento de um ensino de qualidade.

Um dos principais desafios enfrentados pelos professores na escola do campo é a falta de recursos e infraestrutura adequados. Muitas escolas sofrem com a carência de materiais didáticos, laboratórios, bibliotecas e tecnologias educacionais, o que limita as possibilidades de ensino e aprendizagem. Além disso, a distância entre as escolas e as áreas urbanas pode dificultar o acesso a formações continuadas e atualizações pedagógicas, deixando os professores desatualizados em relação a novas metodologias e práticas educacionais.

Outro ponto de crítica é a falta de reconhecimento e valorização do trabalho do professor na escola do campo. Muitas vezes, esses profissionais enfrentam condições precárias de trabalho, com baixas esperas e jornadas exaustivas. A ausência de políticas públicas que incentivam e promovem a formação e a valorização desses professores acaba desmotivando-os e afetando a qualidade da educação oferecida aos alunos rurais.

Além disso, é importante destacar a necessidade de os professores estarem sensibilizados e capacitados para compreender as particularidades da vida no campo. É fundamental que eles sejam sensíveis às demandas específicas dos estudantes, como o trabalho agrícola, a sazonalidade das atividades e a relação com a natureza. Somente assim será possível estabelecer uma conexão genuína entre os conteúdos curriculares e a realidade vivida pelos alunos.

É necessário também que o professor na escola do campo atue como um agente de transformação social, estimulando a consciência crítica e promovendo a valorização da cultura local. Os conteúdos curriculares devem abordar não apenas os aspectos teóricos, mas também questões relacionadas à sustentabilidade, preservação ambiental, diversidade cultural e direitos humanos. O professor precisa se posicionar como um mediador entre o conhecimento acadêmico e as demandas da comunidade, buscando a construção de uma educação que seja relevante e significativa para os estudantes rurais.

Diante dessas reflexões, é crucial que sejam implementadas políticas educacionais que valorizem e fortaleçam o papel do professor na escola do campo. É necessário investir em formação continuada específica para esses profissionais, garantindo que tenham acesso a metodologias atualizadas e recursos adequados para o desenvolvimento de sua prática pedagógica. Além disso, é preciso assegurar a melhoria das condições de trabalho, a valorização salarial e o reconhecimento do trabalho dos professores rurais, incentivando a permanência desses profissionais nas áreas rurais e promovendo a equidade na educação. Somente assim será possível superar os desafios e proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes do campo, ansiosos para a transformação social e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

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