obre os direitos fundamentais, como concebidos pelo constituinte de 1988, é correto afirmar:
a) O direito à vida foi consagrado como um direito absoluto pela Constituição, sendo que em nenhum caso se admite a pena de morte.
b) O estrangeiro, no Brasil, não é titular de direitos fundamentais.
c) Pessoas jurídicas não podem ser titulares de direitos fundamentais.
d) Provas obtidas por meios ilícitos não são admissíveis no processo judicial, mas podem instruir o processo administrativo, em que se busca alcançar a verdade real.
e) A presunção de inocência, entre nós, não é obstáculo a que o condenado por sentença penal ainda pendente de recurso seja preso para cumprir a pena imposta.
a) Incorreto. O direito à vida é um direito fundamental, mas a Constituição brasileira de 1988 prevê exceções para a pena de morte em caso de guerra declarada, conforme o Artigo 5º, inciso XLVII.
b) Incorreto. Os estrangeiros residentes no Brasil têm sim direitos fundamentais, conforme estabelecido no Artigo 5º da Constituição brasileira, que afirma: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...".
c) Incorreto. Apesar de direitos fundamentais serem inerentemente voltados a seres humanos, certos direitos fundamentais podem ser estendidos a pessoas jurídicas. É o caso, por exemplo, do direito à propriedade e do acesso ao Judiciário.
d) Incorreto. O inciso LVI do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 estabelece que "são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos". Isso se aplica tanto a processos judiciais como administrativos.
e) Incorreto. O princípio da presunção de inocência é uma garantia fundamental prevista no Artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal de 1988: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Embora haja controvérsias e discussões judiciais sobre a prisão após condenação em segunda instância, a presunção de inocência é uma garantia constitucional.
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